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Política

'Quem ferrou o Brasil foram os economistas', diz Bolsonaro

O presidente eleito confirmou a indicação do economista Roberto Castello Branco para a comandar Petrobras em seu governo. O atual presidente, Ivan Monteiro, pode ser convidado para presidir o Banco do Brasil, onde iniciou sua carreira.

Folhapress

Publicado em 20/11/2018 às 16:53

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O presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro (PSL). / Divulgação

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta segunda (19) que "quem ferrou o Brasil foram os economistas" e que sua equipe econômica não terá direito de errar.

A equipe está sendo montada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. "Eles são parte importante do nosso plano de governo. Eles não podem errar, não têm o direito de errar", disse Bolsonaro, em entrevista em frente à sua residência, no Rio.

O presidente eleito confirmou a indicação do economista Roberto Castello Branco para a comandar Petrobras em seu governo. O atual presidente, Ivan Monteiro, pode ser convidado para presidir o Banco do Brasil, onde iniciou sua carreira.

Da equipe econômica, já foi definido também o nome dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Joaquim Levy. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida, foi convidado a permanecer no cargo.

Na entrevista, Bolsonaro disse que Guedes escolhe os nomes e o presidente eleito "avaliza embaixo". "Eles não podem voltar atrás, [se] tomar decisão fica complicado voltar atras, porque o mercado vê como sinal negativo", afirmou.

Perguntado sobre a política de preços da gasolina, disse que tem conversado com a equipe econômica sobre o tema, mas que parte da solução depende dos governos estaduais, já que o ICMS é parte importante do preço final do combustível.

"Tenho conversado com eles. Vocês sabem que eu não sou economista. E quem ferrou o Brasil foram os economistas, tá certo? Mas eu tenho bom senso e sei o que o povo quer na ponta da linha", afirmou.

"Sem canetaços, sem a mão grande por parte do governo, querem um combustível mais barato, um gás cozinha mais barato. Mas grande parte depende dos governadores dos estados, que botam o ICMS lá em cima", concluiu.

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