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Política

PT reivindicará presidência ou relatoria de nova CPI da Petrobras, diz líder

Ontem (3), a oposição conseguiu o número suficiente de assinaturas para a criação da comissão parlamentar de inquérito

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 04/02/2015 às 17:36

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O PT vai reivindicar a presidência ou a relatoria da nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias de fraudes nas licitações de contratos da Petrobras, disse hoje (4) o líder do partido na Câmara, deputado Sibá Machado (AC). Ontem (3), a oposição conseguiu o número suficiente de assinaturas para a criação da CPI. Nesta quarta-feira, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara confirmou 182 assinaturas das 171 necessárias.

Sibá ressaltou que a escolha é uma prerrogativa do partido que tem maior bancada na Casa, no caso o PT que conta com 69 deputados. “Não vale, nesses casos, a formação de blocos. O que vale aqui são os tamanhos das bancadas”. A maior vai reivindicar a relatoria ou a presidência. Nesse caso, é direito nosso e nós vamos reivindicar”, destacou o líder ao sair de reunião da bancada do PT.

O próximo passo para a instalação da CPI é a leitura do requerimento no plenário pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em seguida, os líderes partidários terão o prazo de até cinco sessões ordinárias para apresentar os nomes dos integrantes da comissão, como prevê o Regimento da Câmara.

O PT reivindicará a presidência ou relatoria de nova CPI da Petrobras (Foto: Divulgação)

Se algum partido deixar de indicar os seus integrantes para a comissão, caberá a Eduardo Cunha fazê-la. Sem definir uma data, Cunha já avisou que fará o que prevê o regimento e determinará a instalação da CPI.

Sibá também criticou a aprovação da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 352/13, que trata da reforma política e eleitoral, promovida por Cunha. Com a aprovação da admissibilidade, foi criada uma comissão especial para analisar a proposta de reforma política. Segundo o petista, o presidente da Câmara está indo rápido demais no debate. “Temos um presidente na Casa que botou uma peça de chumbo na sola do sapato, querendo acelerar o máximo dentro daquilo que ele entende ser o melhor”, disse.

A admissibilidade da PEC da reforma política e eleitoral foi aprovada nessa terça-feira, depois de horas de discussões e obstrução de partidos como o PT, o PCdoB e o PSOL.

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