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O PT de Guarujá protocolou pedido de criação de uma comissão processante na Câmara de Guarujá para investigar contrato feito pela Administração Municipal com a Terracom Construções Ltda., em 2009. O contrato emergencial foi feito com dispensa de licitação, com vigência de seis meses.
A peça foi lida em plenário na sessão de ontem, mas ainda não foi recebida nem rejeitada pelos vereadores da Casa porque o vereador Walter dos Santos, o Nêgo Walter (PDT), pediu vistas para analisar a matéria. A apreciação da peça ficará para a próxima sessão.
A reunião dos vereadores para deliberar sobre a petição do PT atrasou em quase uma hora o curso dos trabalhos, que começaram por volta das 16 horas.
A discussão do projeto de lei 54/2010, do Executivo, que reajusta os vencimentos, salários e proventos e pensões dos professores municipais, também ficou para a próxima sessão, após a retirada da urgência para apreciação da matéria, aprovada por unanimidade.
Mais cedo, antes do início do segundo expediente, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Guarujá, Márcia Rute Daniel Augusto, se reuniu com os parlamentares para pedir a retirada da propositura da pauta de votações. Márcia Rute reivindica que o Executivo encaminhe ao Legislativo, no lugar dessa matéria, o projeto de lei que estabelece reajuste para toda a categoria de servidores municipais, incluindo aí os professores.
As negociações da categoria com a Administração ainda não foram concluídas, uma vez que os servidores decidiram, em assembleia, rejeitar o reajuste proposto de 5,3%. Os servidores querem ganho real e a reposição das perdas salariais que chegam a 34%.
Saída à francesa
Com 78 itens na ordem do dia, a sessão se arrastou tanto que pelo menos quatro vereadores deixaram o plenário antes do término dos trabalhos, por volta das 20h20. Foram eles Luiz Carlos de Paula Coutinho (PRB), Ituo Sato, Cândido Garcia Alonso (PMDB) e Jaime Ferreira de Lima Filho (PP).
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