25 de Abril de 2024 • 15:50
Paulo Pimenta, Lindbergh Farias e Manuela d'Ávila falam à imprensa em frente à Superintendência da Polícia Federal / Agência Brasil
O PT estuda mudar a sede do partido para Curitiba enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiver preso na cidade, cumprindo a pena de 12 anos e um mês de prisão, a que foi condenado pelo Tribunal Federal de Recursos da 4ª Regão (TRF4), por corrupção e lavagem de dinheiro.
A possibilidade de mudança da sede do partido deve ser avaliada nesta segunda-feira (9) pelos membros da Executiva Nacional do PT, que estão reunidos na capital paranaense para debater os rumos do partido após a prisão de Lula.
Segundo o deputado Paulo Teixeira (SP), membro da executiva, outros temas em pauta são a possibilidade de parlamentares e ocupantes de outros cargos políticos visitarem Lula na sede da Superintendência da Polícia Federal (DF) no Paraná, onde ele está preso, e a expectativa de o Supremo Tribunal Federal (STF) reverter a prisão do ex-presidente.
“A esperança nossa agora é o Supremo consertar esse erro judicial que está sendo cometido”, afirmou Teixeira, ao chegar à reunião.
O partido tem reafirmado que mantém a pré-candidatura de Lula à Presidência da República.
Entre os 29 membros da executiva presentes ao encontro estão ainda a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), os líderes do partido na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Lindbergh Farias (RJ).
Enquanto o partido está reunido, a previsão é que o advogado Cristiano Zanin visite Lula na Superintendência da PF.
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