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Política

PSDB será protagonista na unificação do país, diz Alckmin

O tucano disse que defenderá uma agenda "reformista e de competitividade"

Folhapress

Publicado em 04/01/2018 às 17:10

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O governador é pré-candidato do PSDB à Presidência / Divulgação

Pré-candidato do PSDB à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse estar de acordo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: o Brasil precisa, em 2018, de uma candidatura que unifique o país.

Em um ponto, porém, os dois pareceram discordar. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", FHC indicou que o PSDB poderá apoiar outra candidatura que não a tucana, caso outro nome demonstre mais capacidade de articular as forças de centro. Alckmin, por sua vez, defendeu o protagonismo do PSDB no processo eleitoral.

Nesta quinta (4), Alckmin disse a jornalistas que concorda com FHC ("precisamos unir o Brasil e vamos trabalhar para unir o país, é isso que o presidente Fernando Henrique defende e nós também") e completou: "O PSDB será protagonista no trabalho de unir o país e retomar o crescimento".

O tucano disse que defenderá uma agenda "reformista e de competitividade". Também afirmou que, nesta etapa da corrida eleitoral, é natural que diversos nomes surjam como potenciais competidores: "Ninguém vai dizer que não tem candidato agora".
O governador e presidente nacional do PSDB convocou a imprensa para anunciar o reajuste salarial de 3,5% a servidores do Estado. É a primeira correção salarial neste mandato a beneficiar todas as categorias, especialmente professores, que receberão 7%, e policiais, que terão reajuste de 4%.

O impacto do reajuste será de R$ 2,64 bilhões no orçamento de 2018, incluindo aposentados e pensionistas. O projeto de lei será encaminhado pelo governo à Assembleia Legislativa em 1º de fevereiro, quando a Casa retomará os trabalhos, e terá efeito retroativo quando aprovada.

Alckmin admitiu a defasagem salarial no Estado, que atribuiu à queda de arrecadação dos últimos três anos. Segundo ele, o aumento não compensa a inflação acumulada no período, mas é um esforço de recuperação salarial.

O tema foi um dos pontos de tensão entre o governo e sua base na Assembleia Legislativa em 2017. Praticamente não houve sessão em que o tema do funcionalismo não viesse à tona, puxado por deputados que representam categorias como Coronel Telhada (PSDB) e Coronel Camilo (PSD).

Os ânimos se exaltaram particularmente na discussão do projeto de lei do governo que estabeleceu um teto de gastos públicos no Estado de acordo com a inflação. Uma emenda, proposta pelo líder de Alckmin, Barros Munhoz (PSDB), excluiu do limite de gastos o reajuste salarial a servidores.

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