O PSB do vice-governador Márcio França oficializou nesta segunda-feira (13) o apoio a João Doria, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo / Arquivo/DL
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O PSB do vice-governador Márcio França oficializou nesta segunda-feira (13) o apoio a João Doria, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. O partido foi o primeiro a formalizar o anúncio de que estará na aliança tucana na eleição municipal deste ano.
Embora a definição da pré-candidatura de Doria tenha provocado um racha no PSDB paulista, o apoio do governador Geraldo Alckmin deve garantir ao empresário um arco de aliança que pode render cerca 20 minutos de tempo de televisão nas inserções da propaganda partidária.
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A campanha do tucano dá como certo que o PPS também oficializará a aliança ainda esta semana. O entorno de Doria diz ainda apostar que PP, PV e PMB estarão com o PSDB.
O arranjo partidário para a eleição municipal deste ano é visto por aliados de Alckmin como um trunfo para os planos do governador de disputar a Presidência em 2018 e, segundo disse Márcio França durante o ato deste segunda, o candidato a prefeito tem que ter "humildade suficiente" para saber que a eleição depende dos partidos aliados.
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Para agradecer o apoio do PSB, Doria citou Eduardo Campos, morto em agosto de 2014, lembrando da frase que o ex-governador disse em entrevista na véspera do acidente aéreo: "Não vamos desistir do Brasil".
"Essa é uma coligação para o bem de São Paulo e para o bem do Brasil", disse Doria.
Classificando o PSB como "parceiro preferencial", o deputado federal Silvio Torres, secretário-geral do PSDB e um dos principais aliados do governador Geraldo Alckmin, afirmou que o "PSDB continua tendo um projeto para o país dessa situação" e "aposta muito nas campanhas municipais deste ano para se fortalecer".
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Segundo ele, o PSDB precisa na eleição de 2016 "formar as alianças que temos como fundamentais para fazer as mudanças que o Brasil precisa" e o anúncio do PSB "abre as portas para muitos outros partidos que virão se juntar a nós para estar ao lado do governador Alckmin".