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Política

PR espera conquistar três cadeiras na Câmara de Santos

Presidente da legenda na região, Odair Gonzalez trabalha há dois anos na montagem da chapa

Publicado em 29/05/2016 às 11:05

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Gonzalez adiantou que não se candidatará a vereador neste ano / Rodrigo Montaldi/DL

O PR espera conquistar três cadeiras no Legislativo santista nas eleições  municipais deste ano. A previsão é do presidente do partido na Baixada Santista e presidente da Progresso e Desenvolvimento de Santos (Prodesan), Odair ­Gonzalez.

“Temos toda a condição de fazer uns três vereadores hoje”, cravou o líder do PR.

Segundo Gonzalez, a montagem da chapa já estava sendo feita há dois anos. Entretanto, o partido sofreu baixas com a extensão do período para a mudança de partido. Segundo o presidente do PR, as legendas aliadas do prefeito Paulo Alexandre Barbosa chegaram a fazer um pacto para que não houvesse trocas entre os partidos.

“Estava com a chapa redonda até setembro do ano passado, que era a data fatal. Mas o governo alterou a legislação e deu mais seis meses. Foi um alvoroço. Fizemos um pacto entre os partidos aliados do governo para não tirar ninguém de ninguém, mas foi uma ilusão. Eu estava cumprindo, mas no último momento eu perdi quatro candidatos e tive que sair correndo para buscar mais gente”.

Vereador por quatro vezes, Gonzalez adiantou que não irá se candidatar desta vez. Experiente, ele fez uma análise do cenário para o pleito deste ano.

“Acho que o coeficiente eleitoral vai diminuir consideravelmente. As pessoas não querem mais saber de político. Isso vai levar a uma abstenção muito grande. E eu não vejo muitos partidos fazendo cadeira. Vai depender muito de aliança com três ou quatro partidos pra fazer um vereador. Eu acho que o processo de sobra vai dar muita volta. Penso que se fizermos cerca de 26 mil votos, três eu tenho convicção que podemos fazer. O que nos transformaria na segunda maior bancada na Câmara”.

Odair também comentou sobre a tentativa do PSDB em reeleger os dez vereadores que hoje compõe a bancada tucana na Câmara. O político fez um paralelo a tática utilizada pelo ex-prefeito Beto Mansur, conhecida como “Jumbão do Beto”.

“Eu participei de um jumbão. Chamam a chapa do PSDB de VLT (risos). A experiência não foi boa. Nós lançamos nove vereadores, fizemos cinco e um era uma surpresa que entrou. Ou seja, cinco vereadores perderam a cadeira. A experiência não foi muito boa. Você acaba sacrificando um bom parlamentar em troca de um projeto que acha que vai conseguir, e não vai. O próprio PSDB tem a convicção que não vai voltar todo mundo. Não vai fazer dez ­vereadores”.

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