25 de Abril de 2024 • 06:28
Política
Segundo o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), a tendência é que o partido decida por fechar questão pelo voto contrário ao prosseguimento da denúncia contra o presidente
Carlos Marun (PMDB-MS) é o vice-líder do governo na Casa / Agência Brasil
A Executiva Nacional do PMDB se reunirá hoje (12) para decidir se fecha questão em torno da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Segundo o vice-líder do governo na Casa, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), a tendência é que o partido decida por fechar questão pelo voto contrário ao prosseguimento da denúncia contra Temer. Quando o partido fecha questão em relação a um tema, ele orienta como os membros da legenda devem votar. Quem não seguir a ordem pode ser punido.
Ontem, o também peemedebista Sergio Zveiter (RJ), relator da denúncia na CCJ, apresentou relatório a favor da admissibilidade da denúncia. Marun ressaltou que a posição fechada deve ser de “indignação” com o relatório de Zveiter.
Para evitar que outros deputados da base acompanhem o voto do relator, líderes de partidos aliados ao governo têm promovido a troca de membros da comissão. A estratégia foi criticada por Zveiter e também pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). Para garantir a maioria dos votos necessários para barrar a admissibilidade da denúncia, lideranças do PMDB decidiram então convocar a reunião para fechar questão.
O fechamento de questão permite ao partido punir com expulsão o parlamentar que votar de forma contrária à orientação da Executiva. A medida poderia atingir o próprio relator Zveiter, que já declarou voto desfavorável a Temer.
“Nós entendemos que até vamos estar muito próximos a uma unanimidade com este fechamento e posteriormente à votação nós decidiremos o que fazer. Mas, certamente nós não estamos fechando questão numa matéria tão importante para fazer marola”, disse Marun
O líder do partido na Câmara, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), e o presidente do partido, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ainda não se manifestaram publicamente sobre a decisão do partido.
Polícia
A denúncia foi feita pela mãe da vítima, que tem 18 anos.
Santos
O hospital terá a área térrea e mais cinco pavimentos. No imóvel em que ele será construído ainda será erguida uma escola e uma quadra poliesportiva