25 de Abril de 2024 • 12:56
Política
A equipe econômica de Michel Temer anunciou uma série de medidas, que vão de aumento de arrecadação à corte de gastos a conseguir fechar o rombo de R$ 58,2 bilhões no orçamento
Renan Calheiros (AL) criticou os últimos anúncios econômicos / Agência Brasil
Com um discurso cada vez mais duro em relação ao governo, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), criticou nesta quinta-feira (30) os últimos anúncios econômicos, dizendo que há tentativas de se "consertar tardiamente um erro".
"Está-se agora fazendo tudo apressadamente para consertar, mas isso é muito ruim, porque indica que vamos ter muito mais dificuldade na economia. Fez um deficit artificial e agora vai ter que fazer cortes e criar novas receitas. Isso é, tentando consertar um erro tardiamente".
A equipe econômica de Michel Temer anunciou na quarta (29) uma série de medidas, que vão de aumento de arrecadação à corte de gastos, para conseguir fechar o rombo de R$ 58,2 bilhões no orçamento e atingir a meta fiscal estabelecida para 2017, que é de um deficit de R$ 139 bilhões.
O anúncio foi feito pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira. Os principais pontos foram o bloqueio de R$ 42,1 bilhões em despesas no Orçamento e a reoneração da folha de pagamento de cerca de 50 setores.
Enquanto Renan adotou um tom crítico, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que o anúncio de contingenciamento nesse momento do ano é "natural".
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