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Política

Para Maia, escolha de Alckmin para presidir PSDB vai unificar o partido

O presidente da Câmara acredita que a mudança ajuda a unificar o partido, o que pode contribuir para o apoio da sigla à reforma da Previdência

Estadão Conteúdo

Publicado em 01/12/2017 às 08:30

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Maia classificou como positiva a indicação de Alckmin à presidência nacional do PSDB / Divulgação/Fotos Públicas

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), classificou nesta quinta-feira, 30, como positiva a indicação do governador Geraldo Alckmin à presidência nacional do PSDB. Ele acredita que a mudança ajuda a unificar o partido, o que pode contribuir para o apoio da sigla à reforma da Previdência.

"A escolha do governador Geraldo Alckmin para presidir o partido ajuda porque a disputa pelo cargo iria acabar influenciando qualquer votação. A escolha dele vai unificar o partido. O governador de São Paulo tem uma liderança forte e pode nos ajudar porque sabemos que ele é a favor da reforma da Previdência", comentou Maia ao deixar um fórum organizado pelo J P. Morgan na zona sul da capital paulista.

O deputado considerou, contudo, que as três mudanças pedidas pelo PSDB em troca do apoio à proposta tornam inviável a votação da matéria por causar perdas superiores a R$ 100 bilhões.

Em tom pessimista, ele reconheceu que o governo ainda está "muito longe mesmo" dos 308 votos necessários para aprovar a proposta de emenda constitucional que muda as regras das aposentadorias. Comentou ainda que declarações dadas hoje por líderes do PSD e do PL a respeito do assunto foram "muito pessimistas", dando uma sinalização negativa para a base aliada

Maia confirmou que os caminhos da reforma serão definidos em reunião com o presidente Michel Temer (PMDB) marcada para o domingo.

Na avaliação dele, a comunicação da reforma com a sociedade foi mal feita desde o começo, o que tem contribuído para contaminar agora o apoio à matéria no Legislativo. Segundo o democrata, era importante mostrar às pessoas que a população de baixa renda será preservada das novas regras. "Se não aprovarmos a reforma, quem vai pagar o alto custo é o trabalhador mais pobre", observou.

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