Política

Para Doria, população não está preocupada com plano de metas

Doria apresentou a um auditório lotado 60 programas e ações iniciadas pelo seu governo. Em entrevista coletiva, afirmou que seu plano de metas é 'executar'

Folhapress

Publicado em 10/04/2017 às 18:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Fernando Pereira / SECOM-PMSP

Continua depois da publicidade

Na apresentação dos primeiros 100 dias de seu governo, o prefeito João Doria (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (10) que a população não está preocupada com plano de metas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Doria apresentou a um auditório lotado 60 programas e ações iniciadas pelo seu governo. Em entrevista coletiva, afirmou que seu plano de metas é "executar".

Continua depois da publicidade

"Não adianta estar no plano de metas e no final não cumprir. A população não está com essa preocupação de plano de metas, está com a preocupação que a meta seja cumprida", disse Doria.

Questionado sobre o motivo de apresentar um plano pouco detalhado, ele citou a gestão Fernando Haddad (PT) como exemplo negativo. "Veja a última prefeitura, não quero aqui estigmatizar, fez um plano de metas e cumpriu um terço". Na verdade, a gestão petista cumpriu pouco mais da metade das metas.

Continua depois da publicidade

Doria também falou sobre o plano de acabar com todos os cobradores de ônibus, conforme noticiou a Folha de S.Paulo nesta segunda (10). Ele afirmou que o acordo com as concessionárias é que os cobradores sejam absorvidos em outras funções.

"Zero desemprego. Esse é o compromisso. Tenho certeza que as concessionárias vão cumprir. Não serão doidas de descumprir um programa como esse. O principal cliente que elas têm é a Prefeitura de São Paulo", disse.

O tucano também colocou panos quentes na polêmica envolvendo o MBL e o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. Após críticas ao movimento, o secretário passou a ser alvo de ataques do MBL.

Continua depois da publicidade

O grupo quer uma retração e pede a cabeça do secretário. Doria afirmou que se trata de um "estresse superado" e que não haverá retratação.

Doria repercutiu pesquisa Datafolha, que mostra que 55% da população não quer que ele deixe o cargo para concorrer ao governo ou à presidência. Ele havia afirmado ao jornal O Estado de S. Paulo, antes da pesquisa, que concorreria ao governo se Alckmin pedisse.

Questionado se ouviria à população ou ao governador, Doria disse: "os dois".

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software