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Política

País entrará em 2018 com ritmo anualizado de crescimento de 3,2%, diz Meirelles

Segundo ele, a projeção para o crescimento Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre deste ano, comparado ao último trimestre de 2016, é de 2,7%

Estadão Conteúdo

Publicado em 26/05/2017 às 14:30

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Meirelles destacou que, até o quarto trimestre de 2016, o PIB registrava queda em relação ao último trimestre de 2015 / Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira, 26, que o País deve iniciar o ano de 2018 com um ritmo de crescimento de 3,2%. Segundo ele, a projeção para o crescimento Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre deste ano, comparado ao último trimestre de 2016, é de 2,7%.

Meirelles destacou que, até o quarto trimestre de 2016, o PIB registrava queda em relação ao último trimestre de 2015. Isso se reverteu nos três primeiros meses deste ano, quando o PIB passou a registrar um crescimento de 0,5% em relação ao primeiro trimestre de 2016.

"O crescimento do PIB projetado do último trimestre é forte. A se confirmarem essas projeções, entraremos 2018 com um ritmo de crescimento de 3,2%", afirmou o ministro, que participou no período da manhã do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). 

Política econômica

O ministro da Fazenda mandou o recado de que a crise política não impactará a economia, se a política econômica for mantida. Ele disse que a crise econômica iniciada em 2014 foi longa porque resultou de uma política econômica que não deu certo. Já de outras crises, como as de 2008, com o subprime nos EUA, e de 2005, com o mensalão, o país saiu rápido. 

"Saímos rapidamente de crises quando não mudou a política econômica. Se a economia brasileira tem uma certa confiança de que há um consenso, o ritmo segue normal", afirmou Meirelles. 

O ministro ressaltou que o Brasil não é mais uma economia fragilizada nem sujeita a qualquer abalo. "É mérito deste governo", garantiu. Meirelles citou ações como a criação de um teto para gastos e o envio da reforma da Previdência e trabalhista que, segundo ele, estão dando consistência à política econômica. 

Ele listou outras medidas que estão em gestação, como mudanças no cadastro positivo e a nova lei de recuperação judicial, que deverá ser enviada ao Congresso Nacional em junho. "Estamos entrando em processo visando diminuição do custo Brasil", completou.

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