Política

Não vejo mal-entendido entre Barroso e defesa de Temer, diz Padilha

Barroso determinou nesta terça-feira, 6, que a Polícia Federal investigue 'vazamento' de informações do inquérito que apura irregularidades no decreto dos Portos

Estadão Conteúdo

Publicado em 07/03/2018 às 11:20

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Padilha disse que a sua versão obviamente é a mesma da defesa de Temer / Antonio Cruz/Agência Brasil

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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou nesta quarta-feira, 7, o imbróglio envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso e a defesa do presidente Michel Temer. "Não vejo nenhum mal-entendido. Acho que são coisas mais ou menos naturais. Tem das partes manifestação sobre as decisões judiciais, às vezes nos autos recorrendo e às vezes uma manifestação política, que é o caso do que os advogados do presidente têm feito", disse o ministro. 

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Barroso determinou nesta terça-feira, 6, que a Polícia Federal investigue "vazamento" de informações do inquérito que apura irregularidades no decreto dos Portos. No despacho, o ministro afirma que a defesa do presidente Michel Temer teve acesso a números de autuação de procedimentos "absolutamente sigilosos".

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As informações estavam em petição na qual a defesa pede acesso à decisão de Barroso que autoriza a quebra de sigilo bancário do presidente. O ministro é relator do inquérito que investiga irregularidades na edição do Decreto dos Portos, assinado por Temer em maio de 2017.

Depois da manifestação de Barroso, o Palácio do Planalto informou que os números citados nas petições, requerendo acesso a procedimentos de eventual quebra de sigilo bancário, foram obtidos em consulta ao Diário de Justiça Eletrônico, disponível no site do Supremo Tribunal Federal. 

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"Por se tratar de informação pública, não se trata de hipótese de vazamento de informações", disse o Planalto. "A defesa do Presidente Michel Temer apresentará amanhã (hoje, quarta) o detalhamento desses esclarecimentos formais ao STF", completou.

Ao destacar que as manifestações são naturais, Padilha disse que a sua versão obviamente é a mesma da defesa de Temer. "A minha versão naturalmente é a versão dos advogados do presidente Michel Temer, que eles dizem que foi o procedimento adotado pela defesa do presidente", disse ao chegar a abertura de evento promovido pelo Banco Mundial, no anexo do Palácio do Planalto.

 

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