Política

Mourão diz que militares não permitirão que Brasil seja a Venezuela

O candidato a vice-presidente também criticou a política externa dos anos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-10)

Folhapress

Publicado em 17/09/2018 às 19:02

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Hamilton Mourão afirmou que o Brasil não corre o risco de 'virar uma Venezuela' / Pedro Ribas/ANPr/Divulgação

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O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, general da reserva Hamilton Mourão, afirmou que o Brasil não corre o risco de "virar uma Venezuela" porque os militares não permitiriam.

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"Eu ouço muita gente temer que o Brasil vire uma Venezuela. Brasil jamais virará uma Venezuela porque nossas Forças Armadas jamais serão cooptadas por um projeto autoritário dessa natureza", disse em discurso no Secovi (sindicato do mercado imobiliário), em São Paulo.

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Ele discorria sobre o chavismo, dizendo que Hugo Chávez só chegou ao poder porque os comunistas venezuelanos se infiltraram nas Forças Armadas locais.

Mourão criticou a política externa dos anos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-10). "Nós nos ligamos com toda a mulambada, me perdoem o termo, do lado de lá e de cá do oceano na diplomacia Sul-Sul", disse.

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Aí citou os casos de financiamentos a projetos no exterior sob suspeita de corrupção, revelados pelo petrolão, e os calotes que o país tem tomado desses devedores.

Capitaneado pelo então chanceler Celso Amorim, o ideário Sul-Sul se baseava em reforçar comércio internacional com países fora do eixo tradicional brasileiro, como EUA e membros da União Europeia.

Família

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O militar disse ainda que o narcotráfico recruta jovens de famílias pobres "sem avô e pai, mas com avó e mãe". Ele pretendia fazer uma correlação entre a "crise de costumes" decorrente do "ataque cerrado à instituição da família".

"A partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais. Atacam eminentemente nas áreas carentes, onde não há pai e avô, mas sim mãe e avó. Por isso, é uma fábrica de elementos desajustados que tendem a ingressar nessas narco-quadrilhas".

Ele defendeu rigor policial no combate ao crime. "Se polícia age como polícia, é criticada. Direitos humanos são para os humanos direitos", disse, sendo aplaudido no Secovi-SP.

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