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Política

Ministro Joaquim Levy diz que meta de superávit primário é factível

Questionado se há a necessidade de aumentar impostos para que a meta de superávit seja cumprida, ele afirmou que algumas coisas precisam ser reorganizadas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/04/2015 às 21:41

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em entrevista a jornalistas neste sábado que a meta de superávit primário é factível. "Vamos trabalhar duro. Toda meta envolve um esforço e é um esforço continuado", disse em entrevista à imprensa neste sábado, na Embaixada do Brasil em Washington.

Questionado se há a necessidade de aumentar impostos para que a meta de superávit seja cumprida, Levy afirmou que algumas coisas precisam ser reorganizadas. "Um imposto bem desenhado é um dos fatores mais poderosos para o investidor fazer suas decisões", disse aos jornalistas.

Levy afirmou que, depois de participar dos encontros esta semana durante a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), a percepção sobre o Brasil está mudando. "Há a percepção de que o Brasil está tomando ações. As pessoas veem que há um envolvimento de todas as esferas da sociedade, a presidente atuando, o Congresso", disse ele.

O ministro afirmou ainda que começou a ocorrer uma estabilização das expectativas com relação ao Brasil, ainda em nível baixo. "As pessoas começaram a ver que o País tem rumo", disse ele, ressaltando que o ajuste que vem sendo feito na economia é uma etapa indispensável para o Brasil voltar a crescer.

Joaquim Levy disse que a meta de superávit primário é factível (Foto: Agência Brasil)

"Saí mais confiante em relação a percepção dos nossos parceiros do que quando cheguei", afirmou Levy sobre a impressão antes e depois de participar dos encontros esta semana, em Washington. Segundo ele, há uma grande torcida entre os países parceiros do Brasil para que o ajuste dê certo. "O que é bom para o País é bom para nossos parceiros. Tem havido mais entendimento."

Levy está em Washington para participar da reunião do FMI e do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo. O brasileiro tem tido ainda encontros reservados com investidores e ministros das finanças de outros países.

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