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Política

Merkel rechaça possibilidade de mais um redução da dívida grega

A líder alemã disse, no entanto, que quer o sucesso da Grécia e reconheceu que "muitos cidadãos do país passaram por dias difíceis"

Publicado em 31/01/2015 às 17:45

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A chanceler alemã, Angela Merkel, realçou a recusa dos credores europeus da dívida grega de considerar um perdão para parte dos empréstimos emergências concedidos ao país, apesar de ter reforçado, em uma entrevista publicada neste sábado, que o objetivo da Alemanha é manter a Grécia na Zona do Euro.

O novo governo grego insiste que irá honrar as promessas pré-eleitorais de tentar chegar a um acordo para reduzir a dívida do país e reverter medidas fiscais de austeridade que eram exigidas como contrapartida dos empréstimos.

Em entrevista ao jornal Berliner Morgenpost, Merkel afirmou que a Europa continuará a mostrar sua solidariedade com a Grécia e outras nações atingidas pela crise da dívida europeia "se esses países derem continuidade às suas próprias reformas e esforços fiscais".

Ela, no entanto, se recusou a responder uma pergunta sobre a movimentação do governo grego para reverter as reformas e recontratar trabalhadores demitidos. "Nós - a Alemanha e os nosso parceiros europeus - não vamos esperar para ver que conceito o novo governo vai apresentar", afirmou.

Merkel rechaça possibilidade de mais um redução da dívida grega (Foto: Divulgação)

Merkel foi bastante clara, no entanto, sobre as perspectivas de uma nova redução na dívida da Grécia. "Atenas já recebeu o perdão de bilhões de euros de credores privados", ela lembrou. "Eu não vejo a possibilidade de mais um corte nas dívidas."

A líder alemã disse, no entanto, que quer o sucesso da Grécia e reconheceu que "muitos cidadãos do país passaram por dias difíceis". "O Objetivo das nossas políticas sempre foram e ainda são manter a Grécia como parte da comunidade do Euro permanentemente", afirmou.

Sobre as exigências gregas de que a Alemanha pague uma compensação maior por crimes cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, a chanceler disse que "isto está fora de questão". 

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