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Política

Meirelles minimiza adiamento de votação da reforma da Previdência

A votação no plenário estava inicialmente prevista para a segunda semana de maio. Articuladores de Temer defendem o adiamento em ao menos uma semana

Folhapress

Publicado em 22/04/2017 às 00:30

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Henrique Meirelles minimizou a possibilidade de adiamento da votação da reforma da Previdência / Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou a possibilidade de adiamento da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, dizendo que "uma ou duas semanas não vão fazer muita diferença".

"O que eu tenho dito aqui é que não é uma ou duas semanas que vão fazer muita diferença em relação a uma reforma da Previdência, que é uma reforma estrutural, de longo prazo. O importante é conseguir aprovar a reforma", disse o ministro às margens das Reuniões de Primavera do FMI (Fundo Monetário Internacional), em Washington.

A votação no plenário estava inicialmente prevista para a segunda semana de maio. Articuladores de Temer defendem o adiamento em ao menos uma semana, mas alguns aliados do presidente admitem ser necessário empurrar ainda mais a data. No limite, o texto passaria pela Câmara em junho e só teria sua votação no Senado no segundo semestre.

Meirelles disse ser necessário esse tempo a mais para que as modificações "complexas e importantes" feitas pelo relator Arthur Maia (PPS-BA) no texto enviado pelo governo sejam "entendidas" pelos deputados.

"São necessários alguns dias para que isso seja amplamente discutido e que seja entendido pela totalidade da comissão especial da reforma da Previdência", afirmou o ministro.

Ele, contudo, descartou, que a decisão de adiar sinalize um maior temor do governo de que o texto não passe no plenário. "Não acho que isso seja um aumento de risco de não se aprovar a reforma."

Segundo Meirelles, no momento em que o relatório for aprovado no plenário, "diminui muito" a possibilidade de novas alterações. "Teriam que ser mudanças no plenário, e é algo menos provável. Possível, mas muito menos provável", disse, repetindo que a reforma, com as alterações, ainda está em um "nível aceitável" para que tenha os impactos fiscais necessários.

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