24 de Abril de 2024 • 21:12
Política
"Isso é recorrente", afirmou ao ser indagado se ouviu pedidos para se lançar candidato no almoço que teve com empresários e investidores promovido pelo Banco Itaú em Davos
O ministro, porém, disse que anunciará sua decisão sobre a candidatura apenas em abril / Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (23) que sempre ouve pedidos de investidores para que se candidate à Presidência.
"Isso é recorrente", afirmou ao ser indagado se ouviu pedidos para se lançar candidato no almoço que teve com empresários e investidores promovido pelo Banco Itaú em Davos, onde acontece o 48º encontro anual do Fórum Econômico Mundial.
O ministro, porém, disse que anunciará sua decisão sobre a candidatura apenas em abril.
Meirelles também afirmou que há crescente alerta dos investidores internacionais em relação às eleições do Brasil neste ano, mas que, apesar disso, o país voltou a atrair interesse.
"É notória a diferença para o ano passado", disse o ministro a jornalistas após o almoço.
"O total do investimento no Brasil está crescendo, e isso mostra o interesse gerado pelo aumento da demanda e as perspectivas. Agora, claro, não há dúvida que se olha o período mais longo, o país vai entrar num processo importante de discussão eleitoral, é normal que muitos passem a ter cautela, aguardando o desenrolar dos acontecimentos", afirmou.
"Mas o interesse ainda e muito grande, e o investimento estrangeiro direto continua a crescer."
PREVIDÊNCIA
Segundo o ministro, o clima é de "o Brasil vai bem". A principal dúvida é em relação à data de votação da reforma da Previdência -se antes ou depois do início da campanha eleitoral.
Esse é um dos fatores que levou a agência de avaliação de risco Standard & Poors a rebaixar a nota do Brasil neste mês, uma avaliação que, segundo Meirelles, "deve ser respeitada, mas não cobre o quadro todo".
Reportagem da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (22) informa que o governo já trabalha com um plano B caso não consiga apoio suficiente para aprovar a reforma da Previdência ainda em fevereiro, como gostaria. A ideia seria fazer um último esforço de aprovação, ainda na gestão Michel Temer, em novembro.
O plano A, tanto da área econômica como do Planalto, segue sendo fevereiro. Mas a alternativa B vem se cristalizando em conversas, ainda que não seja consensual.
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