Marina disse que a prisão do ex-presidente não é motivo de comemoração, mas ponderou simboliza um novo tempo. / Fotos Públicas
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Pouco mais de quatro meses depois de ter se lançado pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede) se lançou, de novo, neste sábado (7), para a disputa pelo Palácio do Planalto.
"Sou candidata a presidente da República Federativa do Brasil pela terceira vez, em legítima defesa da democracia, da alternância de poder, da justiça como reparação, pela refundação da República", disse Marina na convenção da Rede, partido que ela criou, em Brasília.
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Marina discursou por pouco menos de 30 minutos ao mesmo tempo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falava do alto de um carro de som em São Bernardo do Campo (SP).
Ministra do Meio Ambiente no governo Lula, ela disse que a prisão do ex-presidente não é motivo de comemoração, mas ponderou simboliza um novo tempo.
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"O momento não é de celebração, é de tristeza: o ex-presidente da República que poderia estar apto para fazer o que bem quisesse na política sendo interditado pela Justiça por erros que cometeu. Isso não deve ser motivo de celebração.
Mas, por outro lado é uma sinalização de que nós podemos começar a ter esperança de que está se iniciando um tempo de que a lei será igualmente para todos", discursou Marina.
Sobre a possibilidade de herdar votos de Lula com a saída dele da disputa eleitoral, Marina disse que a candidatura dela não depende da participação ou não de outros candidatos.
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"Os eleitores ainda não tomaram uma posição definitiva. Estamos no começo do processo", ponderou.
Ela também rebateu o discurso de perseguição da Justiça adotado pelo PT.