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Política

Maia desiste de candidatura, e centrão oficializa apoio a Alckmin

Os dirigentes dos partidos que compõem o bloco -DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade- se reuniram em um hotel em Brasília, ao lado do ex-governador tucano, para chancelar o apoio à chapa do PSDB

Folhapress

Publicado em 26/07/2018 às 12:01

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Rodrigo Maia desiste de candidatura / Divulgação

Ainda sem definição sobre quem indicar para o posto de vice, o centrão formalizou nesta quinta-feira (26) o apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo Planalto.

Os dirigentes dos partidos que compõem o bloco -DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade- se reuniram em um hotel em Brasília, ao lado do ex-governador tucano, para chancelar o apoio à chapa do PSDB, decisão que já havia sido tomada na semana passada, mas prolongada até esta quinta para que o vice fosse definido e anunciado oficialmente.

Em carta lida pelo presidente de seu partido, o DEM, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), afirmou que "arquiva momentaneamente" sua pretensão presidencial e confirmou que será candidato a deputado federal pelo Rio, para tentar se reeleger ao comando da Casa. 

Indicado pelo PR, porém, o empresário Josué Alencar (PR-MG) tem se mostrado reticente quanto à possibilidade de compor a chapa tucana e, desde o início da semana, o grupo atua para convencê-lo a mudar de ideia, ao mesmo tempo em que já procura alternativas para uma espécie de plano B.

Caso Josué não aceite o posto, o vice deve sair dos quadros do PP, o maior partido do bloco, ou do próprio PR. Os dirigentes do bloco devem se reunir nesta quinta para tentar chegar a um acordo sobre o nome.

Em entrevista à reportagem nesta quinta-feira (26), Maia afirmou que o DEM não pleiteia a vaga de vice caso o empresário mineiro desista de vez de ocupar o posto. Maia articulou apoio à sua reeleição para o comando da Casa e, por isso, quer que outras siglas indiquem o nome para compor a chapa majoritária e não ser acusado de centralizador.

O comandante do partido de Josué, Valdemar Costa Neto, tem participado de todas as discussões e foi peça fundamental para definir o apoio do grupo a Alckmin -os partidos estavam divididos entre o tucano e Ciro Gomes (PDT)- mas não compareceu ao evento que oficializou a aliança, nesta quinta.

Dirigentes dos partidos que compõem o bloco fizeram discursos rápidos em que declararam apoio a Alckmin e conclamaram a "união" como chave para a disputa de outubro.

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