Política

Jovem é assassinado a tiros em carreata pró-Haddad no Ceará

Charlione não possuía antecedentes criminais e participava de uma carreata, quando foi atingido a tiros por um homem, que se aproximou em um veículo Gol de cor branca e fugiu logo após o crime.

Folhapress

Publicado em 28/10/2018 às 09:32

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Charlione Lessa Albuquerque, 23, estava em um automóvel com a mãe quando foi baleado por homens que desceram armados de outro veículo. / Arquivo Pessoal

Continua depois da publicidade

Um jovem de 23 anos foi morto a tiros durante uma carreata a favor do candidato Fernando Haddad (PT), na noite deste sábado (27), em Pacajus, na Grande Fortaleza. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Ceará e publicada pelo portal UOL.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Charlione Lessa Albuquerque, 23, estava em um automóvel com a mãe quando foi baleado por homens que desceram armados de outro veículo.

Continua depois da publicidade

Segundo a secretaria, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Estado já está em diligências para localizar e capturar um indivíduo responsável por efetuar disparos de arma de fogo. 

Ainda segundo a pasta, Charlione não possuía antecedentes criminais, participava de uma carreata, quando foi atingido a tiros por um homem, que se aproximou em um veículo Gol de cor branca e fugiu logo após o crime. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital.

Continua depois da publicidade

Charlione é filho da secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CNTRV/CUT  (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT), Maria Regina Lessa. Segundo testemunhas, a carreata seguia em "clima pacífico e descontraído" quando a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo deflagrados por um eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), que teria atentado contra a manifestação.

"Após os disparos, o assassino bradou orgulhoso o nome de Bolsonaro", informou a confederação, por meio de nota.

A presidente da CNTRV, Francisca Trajano dos Santos, exigiu das autoridades policiais a rápida prisão dos acusados do crime e pediu que Bolsonaro se explique sobre o porquê dos seguidores dele agirem de forma "extremamente violenta, impulsionados por seu discurso de ódio e intolerância contra opositores."

Continua depois da publicidade

Nas redes sociais, Haddad falou sobre o crime e pediu "apuração rápida".

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software