Política

Ida de Mantega ao Congresso é desnecessária, diz Marco Maia

Para o presidente da Câmara, a convocação do ministro da Fazenda durante o recesso é uma tentativa de criar uma “falsa polêmica”.

Publicado em 08/01/2013 às 16:45

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O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), classificou nesta terça-feira (8) de desnecessária a ida do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao Congresso durante o recesso parlamentar para dar explicações sobre o uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB) a fim de reforçar o superávit primário. O parlamentar defendeu a medida fiscal do governo e disse que a convocação do ministro é uma tentativa de criar uma “falsa polêmica”.

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Partidos de oposição criticaram o resgate R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano para reforçar o caixa do Tesouro Nacional a fim de ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário de 2012 e querem que Mantega preste esclarecimentos à Comissão Representativa, que funciona nos períodos de recesso parlamentar.

“Neste momento é desnecessário, não temos uma situação urgente ou premente que exija que o ministro venha, inclusive, antes do final do recesso. Acho que não interessa a nenhum brasileiro, esteja ele na situação ou na oposição, criar uma falsa polêmica sobre um tema que só vai atrapalhar o Brasil”, disse Marco Maia.

Mantega tem que dar explicações sobre o uso de  R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano para reforçar o superávit primário. (Foto: ABr)

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O presidente da Câmara disse que na volta dos trabalhos legislativos o ministro poderá comparecer ao Congresso para falar sobre temas importantes. “Não há nenhuma irregularidade, nada que leve a um debate, a uma discussão mais acalorada por parte do Congresso. Depois que acabar o recesso e o Congresso retomar suas atividades, acho normal os ministros virem ao Congresso prestar esclarecimentos. Não vejo problema nisso, faz parte da democracia e está previsto na Constituição”, lembrou.

Para Marco Maia, o país agora precisa estar unido para superar as dificuldades provocadas pela crise internacional. “O que precisamos é estar todos juntos, defendendo as medidas tomadas pelo governo, de forma acertada, e apostar que vamos ter um ano de crescimento econômico, de distribuição de renda, de aumento do número de postos de trabalho, porque é o que interessa a todo mundo.”

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