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Política

Filho de Bruno Covas reage a fala de Bolsonaro: 'Covarde'

Tomás Covas, de 15 anos, se manifestou sobre os ataques desferidos por Jair Bolsonaro contra seu pai

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 03/08/2021 às 16:04

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Em janeiro, o então prefeito foi ao Rio de Janeiro assistir à final da Libertadores no Maracanã com Tomás, seu filho único / Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

O filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), Tomás Covas, de 15 anos, se manifestou sobre os ataques desferidos nesta segunda-feira (2) por Jair Bolsonaro (sem partido) contra seu pai, que morreu em maio deste ano após uma longa batalha contra o câncer. De acordo com o jovem, o presidente fez "uma fala covarde" ao atacar quem não pode mais se defender.

Bolsonaro afirmou a apoiadores na porta do Palácio do Planalto, referindo-se a Covas: "O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã".

Em janeiro, o então prefeito foi ao Rio de Janeiro assistir à final da Libertadores no Maracanã com Tomás, seu filho único. O prefeito era torcedor do alvinegro praiano, assim como Tomás.

"Lamento a fala dita hoje pelo incompetente e negacionista presidente Bolsonaro. Em uma fala covarde hoje durante a tarde, ele atacou quem não está mais aqui conosco, não dando o direito de resposta ao meu pai. Além disso, cumprimos com todos os protocolos no estádio do Maracanã, utilizando a máscara e sentando apenas nas cadeiras permitidas", afirmou ele em mensagem enviada à reportagem.

"Uma tristeza as agressões vazias do presidente contra meu pai. Não é certo atacar quem não está mais aqui para se defender. Meu pai sempre foi um homem sério e fez questão de me levar ao Maracanã no fim da sua vida para curtirmos seus últimos momentos juntos. Isso é amor! Bolsonaro nunca entenderá esse sentimento", completou.

Na época do jogo, o então prefeito chegou a ser criticado nas redes sociais, e respondeu com uma manifestação em seu perfil no Instagram.

"Quando decidi ir ao jogo tinha ciência que sofreria críticas. Mas se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila", escreveu ele.

Covas morreu poucos meses depois, em maio, vítima de complicações do câncer, após 14 dias de internação.

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