28 de Março de 2024 • 07:18
O prefeito de São Paulo afirmou também acreditar que Lula será preso / Wilson Dias/EBC/Fotos Públicas
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), definiu nesta quarta-feira (25) a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um "golpe praticamente fatal" que vai beneficiar a candidatura à presidência de seu padrinho político, Geraldo Alckmin (PSDB).
"A candidatura de centro do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sai ganhando diante dessa fragilidade do ex- presidente Lula. Outras candidaturas fora do campo da esquerda também vão se beneficiar, em que ponto as pesquisas vão dizer", disse, após sair de um encontro com o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, na Catedral da Sé.
Para ele, a condenação do ex-presidente por três votos a zero no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) foi um "goleada".
"Foi o mais duro golpe que o PT já recebeu na sua história. Mais forte que o próprio impeachment da Dilma. Porque estabeleceu uma pena mais dura que o juiz Sergio Moro havia definido, por unanimidade", disse. "Isso vai contagiar outras decisões e outras manifestações futuras, mesmo nos apelos nos embargos que o PT vai recorrer, dificilmente algum desembargador, algum juiz fará decisão diferente."
O prefeito afirmou também acreditar que Lula será preso. "Diante desse resultado é bem provável que Lula seja encarcerado até o fim deste ano e comece a pagar pelos seus crimes".
Além do evento na Sé, Doria foi até o show da cantora sertaneja Paula Fernandes, parte da festa de comemoração de aniversário de São Paulo.
Cotidiano
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