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Política

Desistir do governo para favorecer PSDB em São Paulo é lenda, diz Skaf

Skaf afastou a possibilidade de abrir mão da pré-candidatura ao governo de São Paulo para favorecer uma aliança do MDB com o PSDB no cenário nacional, em torno de Alckmin, acordo que chamou de lenda

Folhapress

Publicado em 25/04/2018 às 11:34

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Skaf também negou que o presidente Temer tenha lhe pedido para desistir da candidatura no estado / Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, afastou nesta quarta-feira (25) a possibilidade de abrir mão da pré-candidatura ao governo de São Paulo para favorecer uma aliança do MDB com o PSDB no cenário nacional, em torno do presidenciável Geraldo Alckmin, acordo que chamou de lenda.

"O MDB apoia o candidato do PSDB à Presidência da República e também a governador do estado de São Paulo. Que acordo é esse? É tão sem base e infundado que realmente mostra que se trata de uma lenda que se fala por aí. Há uma distância muito grande entre a criatividade, imaginação, invenção e a realidade dos fatos", disse.?

Skaf também negou que o presidente Michel Temer tenha lhe pedido para desistir da candidatura no estado. "Pelo contrário: a última vez que o encontrei, no sábado passado, ele me estimulou, isso antes da divulgação das pesquisas", afirma.

Como a equação do acordo entre as siglas favorece apenas o PSDB, há outro cenário que coloca João Doria como candidato à Presidência no lugar de Alckmin, formando uma aliança em torno de Skaf para o governo de São Paulo. O ex-prefeito, porém, nega que tentará se lançar para a Presidência.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes - a primeira na condição de pré-candidato, segundo ele - Skaf também comentou os dados da pesquisa Ibope, em que aparece tecnicamente empatado com o ex-prefeito João Doria, que têm 24% das intenções de voto contra 19% do presidente da Fiesp.

O empresário agradeceu os eleitores de São Paulo e a Deus pelo resultado, uma vez que sua "pré-candidatura está entrando em campo agora", afirmou. Num tom religioso, Skaf atribuiu ao destino o fato de não ter sido eleito em 2014 para o governo do estado e citou o papa Francisco ao falar da política como forma de pensar no bem comum.

O pré-candidato também comentou a taxa de rejeição de 32% apontada pelo Ibope, tecnicamente empatada com a de Doria, rejeitado por 33% do eleitorado. Skaf atribuiu o índice à ideologia do eleitorado, uma vez que se declara como uma pessoa de direita, a favor da livre iniciativa e que não fica em cima do muro. "É natural quando se tem bandeiras sólidas que haja aqueles que concordam ou não", disse.

Skaf disse que se licenciará da Fiesp no dia 7 de junho para disputar as eleições. Ele afirmou que deseja fazer de São Paulo o "Vale do Silício brasileiro", colocando o estado na 4ª Revolução Industrial. Entre as propostas estão a integração das polícias, ampliação do transporte por trilhos entre as cidades, equipar as escolas técnicas e investir numa educação que "prepare para o futuro".

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