Política

Costa não participou da compra de Pasadena, diz Cerveró

A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras que deu aval a compra de Pasadena

Publicado em 22/05/2014 às 16:31

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O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmou há pouco que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e investigado na operação Lava Jato da Polícia Federal, não teve participação no processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

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"Ele não teve participação (na compra). Paulo Roberto teve participação da estrutura gerencial da trading. Esse foi o maior envolvimento dele", disse Cerveró, que participou nesta manhã de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na Petrobras, entre elas a transação de Pasadena.

A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras que deu aval a compra de Pasadena. Ela sustentou que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque não tinha conhecimento das cláusulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro mínimo aos belgas mesmo que o negócio não desse lucro.

 Nestor Cerveró afirmou Paulo Roberto Costa, investigado na operação Lava Jato da Polícia Federal, não teve participação no processo de compra da refinaria de Pasadena (Foto: Divulgação)

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Dilma também sustentou que o resumo técnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, não citava as duas cláusulas. Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transação ocasionou um prejuízo bilionário para a Petrobras.
 

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