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Política

Cardozo reafirma apoio federal para resolver crise em Pedrinhas

“Temos dado apoio da Força Nacional de Segurança Pública, mas acho que agora estamos em um processo e há muita coisa que se fazer, há muito que melhorar", afirmou

Publicado em 02/07/2014 às 15:35

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Diante da terceira morte em menos de 48 horas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (2) que o governo do Maranhão precisa rever e melhorar a implementação das medidas para conter o caos na prisão.

Cardozo disse que o governo federal tem apoiado o estado na melhoria do sistema prisional. “Muitas das iniciativas que propusemos estão sendo adotadas. Temos dado apoio da Força Nacional de Segurança Pública, mas acho que agora estamos em um processo e há muita coisa que se fazer, há muito que melhorar. O apoio do Ministério da Justiça para aquilo que for necessário está dado ao governo do estado”, disse o ministro.

Para José Eduardo Cardozo, a solução da crise maranhense passa pela construção de presídios e melhoria na administração. “A questão ali é melhorar o sistema prisional, com maior segurança interna, com melhor tratamento prisional, e isso é um esforço que o ministério tem feito nos seus programas e tem apoiado o estado do Maranhão que, evidentemente, trabalha na linha de consertar os problemas e equívocos que lá, historicamente, merecem ser corrigidos”.

Cardozo disse que o governo federal tem apoiado o estado na melhoria do sistema prisional (Foto: Agência Brasil)

Segundo a Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária, hoje, mais um preso foi encontrado morto em Pedrinhas. Jarlyson Belfort Cutrim, 21 anos, estava no Centro de Triagem com sinais de enforcamento, e as circunstâncias da morte estão sendo apuradas.

Ele foi o terceiro detento morto nas últimas 48 horas. Na segunda-feira (30), Fábio Robert Costa Pereira, 29 anos, preso por roubo qualificado, usou a própria calça para cometer suicídio. Ontem, Jhonatan da Silva Luz, de 20 anos, preso desde o dia 5 de junho, por porte ilegal de armas, foi encontrado morto após o horário de visitas. No ano, o número de mortos chega a 13.

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