Política

Candidato do PCB à Presidência propõe iniciação científica na educação básica

Segundo ele, a proposta é fundamental para garantir o avanço científico e tecnológico do país

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/08/2014 às 12:41

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O candidato do PCB à Presidência da República, Mauro Iasi, disse hoje (25) que pretende incentivar a iniciação científica na educação básica brasileira. Segundo ele, a proposta é fundamental para garantir o avanço científico e tecnológico do país. A afirmação foi feita durante encontro com o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

No encontro, na sede da ABC, no Rio de Janeiro, Iasi recebeu um documento com propostas que a academia está entregando a todos os candidatos à Presidência. “Não é possível desenvolver uma política sustentável de ciência e tecnologia de longo prazo, se não criarmos uma base educacional, cultural na nossa sociedade. É necessária uma escola pública de qualidade universal e gratuita para todos, onde a gente possa desenvolver ali programas especiais de iniciação científica e iniciação ao desenvolvimento da pesquisa”, disse Iasi.

De acordo com Iasi, além desse incentivo à ciência e tecnologia nas escolas, é necessário também ter uma política de Estado, de longo prazo, para o setor. “A política de ciência e tecnologia no Brasil tem respondido a programas e linhas de financiamento que oscilam muito, na direção e na natureza, de governo para governo. Ou mesmo dentro de um mesmo governo”, afirma.

Mauro Iasi (PCB) propõe iniciação científica na educação básica (Foto: Divulgação/PCB)

Continua depois da publicidade

Um terceiro eixo de sua proposta para ciência e tecnologia é o estímulo à produção científica nacional. “As grandes empresas têm seus centros de desenvolvimento em tecnologia fora do país, desenvolvendo aqui o que é necessário, simplesmente transferindo tecnologia e conhecimento na medida de seus interesses, protegendo suas patentes. Reflexo disso é o pouco número de pesquisadores brasileiros envolvidos nas grandes empresas multinacionais”, disse.

Segundo ele, é importante ainda que o país tenha um controle maior sobre pesquisadores estrangeiros que se aproveitam, por exemplo, de recursos naturais brasileiros para desenvolver produtos farmacêuticos por empresas de outros países. Em relação ao gasto anual de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em ciência e tecnologia, segundo números da ABC, Iasi disse que o valor é pequeno e que é preciso investir mais.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software