Política

Cameron não vai contestar espionagem dos EUA

"Para nós, acho que estamos na situação certa, mas entendo o que os outros querem fazer e apoio isso", disse o primeiro-ministro britânico

Publicado em 25/10/2013 às 15:48

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O Reino Unido não vai se unir à Alemanha e à França na reavaliação das relações de inteligência com os EUA depois de relatos de que a chanceler alemã, Angela Merkel, teve seu celular pessoal monitorado pelos norte-americanos.

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Merkel e o presidente da França, François Hollande, afirmaram na quinta-feira que pretendem realizar conversas bilaterais com agências de inteligência dos EUA com o objetivo desenvolver "um mútuo entendimento para a cooperação das agências" até o fim do ano.

"Eu acho que o que Angela e François querem fazer é totalmente sensato e outros países europeus estão livres para se juntar a eles", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron, no fim da reunião de cúpula da União Europeia em Bruxelas.

No entanto, Cameron destacou a natureza "única" da parceria entre agências de inteligência britânicas e norte-americanas e indicou que isso dificilmente vai mudar. "Para nós, acho que estamos na situação certa, mas entendo o que os outros querem fazer e apoio isso", disse Cameron.

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"Eu acho que o que Angela e François querem fazer é totalmente sensato e outros países europeus estão livres para se juntar a eles", disse Cameron (Foto: Divulgação)

O presidente dos EUA, Barack Obama, conversou com Merkel por telefone na quarta-feira, dias depois de ter uma conversa similar com Hollande, após relatos de que a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos EUA coletou dados de milhões de telefonemas e mensagens de texto na França.

Cameron também criticou a divulgação de informações baseadas em dados vazados por Edward Snowden, ex-técnico terceirizado da NSA. "O que Snowden está fazendo e, consequentemente, o que os jornais estão fazendo (...) francamente é mostrar para as pessoas que querem nos prejudicar como fugir e evitar a inteligência", disse. "Isso não vai tornar nosso mundo mais seguro, vai tornar o nosso mundo mais perigoso", completou. 

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