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Política

Ataque a tiros em acampamento pró-Lula em Curitiba deixa dois feridos

Os disparos acertaram também um banheiro químico, provocando estilhaços que feriram sem gravidade uma mulher no ombro. Ela foi atendida no hospital e liberada.

Folhapress

Publicado em 28/04/2018 às 13:36

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O acampamento pró-Lula fica a menos de 1 km da sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso desde o último dia 7. / Fotos Públicas/Jornalistas Livres

Duas pessoas ficaram feridas após um ataque a tiros contra o acampamento de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Curitiba, na madrugada deste sábado (28).

Um dos feridos é Jeferson Lima de Menezes, 38, que levou um tiro no pescoço e está internado no Hospital do Trabalhador. Os disparos acertaram também um banheiro químico, provocando estilhaços que feriram sem gravidade uma mulher no ombro. Ela foi atendida no hospital e liberada.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, as primeiras informações são de que uma pessoa a pé efetuou os disparos. No local, foram recolhidas cápsulas de pistola 9 mm. Os militantes dizem que o ataque ocorreu por volta de 4h da madrugada.

Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Ainda segundo a secretaria, peritos da Polícia Científica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local.

O acampamento pró-Lula fica a menos de 1 km da sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso desde o último dia 7.

Tendas e barracas foram instaladas em um terreno alugado pela organização no último dia 17, depois que a Justiça do Paraná determinou que os manifestantes, antes acampados em frente à PF, deixassem o local sob pena de pagarem multa diária de R$ 500 mil.

Por meio de nota, integrantes da vigília "Lula livre", que integra o acampamento em Curitiba, repudiaram o ataque e afirmaram que não serão intimidados.

"A sorte de não ter havido vítimas fatais não diminui o fato da tentativa de homicídio, motivada pelo ódio e provocação de quem não aceita que a vigília é pacífica, alcança três semanas e vai receber um Primeiro de Maio com presença massiva em Curitiba", diz o texto.

A nota lembrou ainda um ataque com barras de ferro contra militantes durante a transferência do acampamento para o novo local e pediu policiamento.

"No fundo, é uma crônica anunciada. Desde o dia quando houve a mudança de local de acampamento (17), cumprindo demanda judicial, integrantes do movimento social haviam sido atacados na região. Desde aquele momento, a coordenação da vigília já exigia policiamento e apoio de viaturas, como foi inclusive sinalizado nos acordos para mudança no local do acampamento."

O presidente do PT no Paraná, Dr. Rosinha, que integra a coordenação da vigília, cobrou que a Secretaria de Segurança Pública identifique o atirador.

Em protesto, os militantes fecharam a av. Mascarenha de Morais, no bairro Santa Cândida, mas a via já foi liberada.

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