O governador não interpretou a mensagem como uma espécie de recado ou de ameaça de que o Exército poderá intervir caso o STF conceda o habeas corpus
O governador não interpretou a mensagem como uma espécie de recado ou de ameaça de que o Exército poderá intervir caso o STF conceda o habeas corpus / Divulgação
O governador paulista Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, afirmou na manhã desta quarta-feira, 4, que o general Eduardo Villas Bôas, chefe do Exército brasileiro, se manifestou como "cidadão" ao comentar no Twitter seu repúdio à impunidade, numa referência ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta quarta.
"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais", afirmou Villas Bôas na noite desta terça, 3.
Segundo Alckmin, ele apenas expressou um sentimento da sociedade "A sociedade não quer a impunidade porque ela estimula a atividade delituosa, disse o tucano durante inauguração de uma estação de metrô em São Paulo.
O governador não interpretou a mensagem como uma espécie de recado ou de ameaça de que o Exército poderá intervir caso o STF conceda o habeas corpus. "Não foi um recado. Ele só expressou um sentimento de cidadão."
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