Política

Aécio pede que STF apure vazamentos de delações

Em entrevista em Brasília, Aécio se disse 'vítima de ataques e incompreensões' e afirmou que é 'falsa, criminosa e irresponsável' a informação de que recebeu propina

Folhapress

Publicado em 02/04/2017 às 08:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que vai protocolar duas petições no STF para pedir acesso à delação de Benedicto Junior / Agência Senado

Continua depois da publicidade

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que vai protocolar duas petições no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir acesso à delação de Benedicto Junior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e solicitar que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte, apure o vazamento do conteúdo de colaborações de empresários com a força-tarefa.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em entrevista em Brasília, Aécio se disse "vítima de ataques e incompreensões" e afirmou que é "falsa, criminosa e irresponsável" a informação de que recebeu propina da Odebrecht em uma conta bancária em Nova York operada por sua irmã Andrea Neves, como publicou "Veja".

Continua depois da publicidade

A revista afirma ter tido acesso ao conteúdo da delação de Benedicto Junior, homologada pelo STF, e que o ex-executivo disse que os pagamentos a Aécio foram "contrapartida" ao atendimento de interesse da empreiteira em obras como a da Cidade Administrativa, em Minas, e da usina de Santo Antônio, em Rondônia, onde a Cemig (estatal mineira) integrou um consórcio.

"Estou peticionando hoje ainda ao ilustre ministro Edson Fachin, do STF, para que ele me permita acesso imediato à delação desse cidadão, o senhor Benedicto Junior, para que nós possamos saber o que ali consta e eu possa exercer meu direito à defesa. Da mesma forma, estou peticionando ainda hoje ao ministro para que determine apuração rigorosa dos vazamentos sucessivos e direcionados que vêm ocorrendo nos últimos meses", disse Aécio.

Continua depois da publicidade

Ao lado de seus advogados, o ex-presidente do STF Carlos Velloso e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira, o senador tucano se disse "indignado" com a publicação da reportagem e afirmou que a revista não respondeu quando ele solicitou o nome do banco em que estaria a suposta conta operada por sua irmã.

"Não existe conta nem em Nova York nem em nenhum outro lugar dos Estados Unidos e do mundo", disse.

O senador afirmou ainda que conhecia BJ, como era chamado o ex-executivo, mas que sua relação com ele era "formal".

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software