26 de Julho de 2024 • 22:21
Beto Richa foi detido temporariamente na semana passada / Agência Brasil
No primeiro ato de campanha depois de sua prisão, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado e detido temporariamente na semana passada, afirmou nesta terça (18) que viveu "uma verdadeira operação de guerra".
"Dá para perceber qual era a motivação: me tirar do páreo", disse o tucano, a cerca de cem prefeitos e candidatos que foram manifestar apoio e solidariedade ao político.
Richa foi detido por quatro dias, numa investigação que apura desvios em obras públicas do estado, e libertado por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele nega as suspeitas e manteve a candidatura, apesar da oposição de sua coligação, que pediu a sua exclusão da chapa.
No evento desta terça, ele afirmou que foi vítima de um Estado policial, e que os políticos "viraram uma espécie a ser extinta" no Brasil.
"Todos os tiranos, em algum momento da história, sempre detestaram os políticos", declarou.
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