Polícia
O vocalista da banda Aliados, Gustavo Tavares da Mata Barreto, conhecido como Gustavo Fildzz, foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por tráfico privilegiado
A sentença foi proferida pela Justiça de Praia Grande (SP), e a defesa do músico já anunciou que irá recorrer / Reprodução/Instagram
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O vocalista da banda Aliados, Gustavo Tavares da Mata Barreto, conhecido como Gustavo Fildzz, foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por tráfico privilegiado, modalidade que reconhece que o réu não integra organização criminosa.
A sentença foi proferida pela Justiça de Praia Grande (SP), e a defesa do músico já anunciou que irá recorrer.
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A decisão refere-se ao caso de agosto de 2023, quando Fildzz foi preso em flagrante em Santos após a Polícia Civil localizar mais de 100 pés de maconha em imóveis ligados a ele.
No mesmo dia, o caseiro Wagner Gonçalves também foi detido pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Os dois foram soltos em outubro daquele ano.
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Nos autos, a defesa de Gustavo afirmou que o cantor fazia uso medicinal de cannabis e que esteve no local apenas por curiosidade. Já a defesa de Wagner sustentou que o cultivo era exclusivamente medicinal e que o músico não tinha conexão direta com as plantas.
As argumentações, contudo, não foram aceitas. Segundo a sentença, o juiz Fernando Cesar do Nascimento apontou que depoimentos policiais e laudos comprovavam o cultivo e a guarda da droga nos imóveis investigados.
Além da reclusão em regime aberto, a Justiça determinou:
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2 anos de reclusão
200 dias-multa no valor mínimo legal
1 ano e 9 meses de reclusão, também em regime aberto
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175 dias-multa
Por se tratarem de penas inferiores a quatro anos e por ambos serem réus primários, o magistrado decidiu pela substituição da pena privativa de liberdade por medidas alternativas.
Os dois deverão cumprir prestação de serviços à comunidade e pagar dois salários mínimos a uma instituição beneficente.
No caso de Fildzz, a entidade em que ele atuará será definida na fase de execução da pena.
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A sentença também determinou que os valores e celulares apreendidos durante a investigação sejam destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad).
A defesa do músico, representada pelo advogado Eugênio Malavasi, afirmou que irá recorrer da condenação.