O delegado Luiz Henrique Ribeiro Artacho, titular do 3º DP de Santos, preside as investigações / Rodrigo Montaldi/DL
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Os três seguranças suspeitos de agressão ao universitário e dois amigos dele – um advogado e um empresário – foram ouvidos ontem no 3º Distrito Policial (Ponta da Praia). O advogado e o empresário também prestaram depoimento, assim como duas testemunhas.
Segundo o delegado titular do distrito, Luiz Henrique Ribeiro Artacho, os seguranças afirmaram que Lucas estava agressivo devido à divergência de R$ 15,00 em sua comanda e que foram alvos de agressão primeiro. "Falam que foram usar de força para contê-lo e que ele teria partido para cima. São versões divergentes (entre seguranças e clientes feridos ouvidos)", afirma.
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Artacho diz prossegue buscas por imagens de monitoramento ou de celulares para esclarecer a dinâmica dos fatos. O Baccará diz que o equipamento de gravação não estava funcionando. O delegado diz que, apesar da resposta do estabelecimento, verifica "se essa informação é verídica ou não".
O advogado do estabelecimento, João Manoel Armôa Júnior, diz que as câmeras não estavam gravando porque seriam substituídas em cerca de 15 dias por outras com captação de maior resolução.
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Artacho pede que pessoas que eventualmente tenham feito gravações via celular do caso procurem o 3º DP. "A gente irá garantir o anonimato", frisa.
O delegado ainda aguarda laudos do Instituto Médico-Legal (IML) e o depoimento de Lucas para materializar as condutas dos envolvidos.