26 de Abril de 2024 • 14:51
Família que foi morta no ABC e a filha suspeita pelo crime / Reprodução
*Com informações Da Reportagem
O terceiro suspeito de participação na morte da família encontrada carbonizada no último dia 28 em São Bernardo do Campo (ABC) se entregou à Polícia Civil, na Delegacia Sede Praia Grande, na manhã desta segunda-feira (10). Jonathan Fagundes Ramos, de 23 anos, informou à polícia que estava ocultando seu paradeiro na cidade e decidiu se entregar “pois não estava mais aguentando se esconder”.
Investigadores já monitoravam a região, pois tinham informações de que o suspeito estava no litoral.
A prisão dele havia sido concedida pela Justiça no último dia 6. Outros dois homens -Juliano Oliveira Ramos Júnior, de 22 anos, e Guilherme Ramos da Silva- estão presos pelo crime, além da filha do casal, Ana Flávia Menezes Gonçalves, de 24, e a namorada dela, Carina Ramos de Abreu, de 31.
Segundo a polícia, Jonathan Ramos será transferido para a região do ABC, onde os outros quatro suspeitos seguem detidos. O caso No início da madrugada de 28 de janeiro, a Polícia Militar encontrou na estrada do Montanhão, em São Bernardo, um Jeep Compass em chamas com os corpos das três vítimas no porta-malas.
A família foi rendida na noite do dia 27 na casa onde moravam, em um condomínio em Santo André.
No dia seguinte, a polícia prendeu Ana Flávia e Carina, por suspeita de envolvimento. A casa da família estava toda revirada e no local também foram encontradas marcas de sangue.
As duas deram três versões diferentes para o caso. Primeiro disseram que a família foi morta por causa de uma dívida de R$ 200 mil com um agiota. Depois alegaram um assalto e por fim admitiram participação no planejamento do roubo, mas não nas mortes, conforme disse o advogado de defesa da dupla, Lucas Domingos.
A última versão foi dada depois que Juliano Ramos Júnior, que é primo de Carina, foi preso e, em depoimento na segunda-feira (3), disse que as duas não só participaram do assalto como autorizaram o assassinato da família.
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