Polícia

Terceiro acusado por assalto à Prosegur, em Santos, é preso em SP

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Fabrício de Castro confessou sua participação no crime ao ser preso

Da Reportagem

Publicado em 19/08/2016 às 20:59

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Arsenal usado no mega-assalto foi apreendido pelos investigadores em uma casa na Vila Aricanduva / Divulgação/SSP

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A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (18) um terceiro homem acusado por envolvimento no mega-assalto contra a Prosegur, no Macuco, em Santos. Fabrício de Carvalho Gomes Castro, de 31 anos, foi capturado na casa da namorada, na Vila Formosa, zona leste da capital paulista.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Castro confessou sua participação no crime, ocorrido em 4 de abril, e indicou o endereço do imóvel onde a megaquadrilha guardava o arsenal, na Vila Aricanduva, também na zona leste.

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Na casa, os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apreenderam seis fuzis, 34 carregadores para as armas, quatro caixas de explosivos, coletes balísticos, celulares, munições e um Audi blindado.

De acordo com o delegado Carlos Alberto da Cunha, titular da 2ª Delegacia de Patrimônio, todo o material apreendido foi utilizado no roubo.

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O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, comentou o andamento da investigação em entrevista coletiva.

“É um trabalho bem elaborado, que demonstra que a Polícia Civil não vai descansar enquanto não alcançar e prender todos os envolvidos nesses crimes que ocorreram”, disse.

Em julho, nos dias 13 e 12, foram presos Demétrio Silva e Daniel Donizete Colassuoni, respectivamente ma zona leste de São Paulo e em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

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Terror

O assalto à Prosegur, na Rua Silva Jardim, no Macuco, deixou um rastro de terror e mortes na Baixada Santista. As vítimas fatais foram o morador de rua Dejair Zizuino de Lima, de 37 anos, atingido próximo ao local do tiroteio, e os policiais militares ­rodoviários Leonel  Almeida de Carvalho, de 29, e Alex de Souza Silva, de 28, atingidos por um disparo de fuzil na Rodovia Anchieta, em Cubatão, enquanto os bandidos ­fugiam.

O prejuízo da multinacional, de R$ 3,3 milhões chegou ao conhecimento da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos 25 dias após o crime.

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Na data do crime, durante perseguição, foram recuperados pela Polícia Militar quase R$ 8,8 milhões na entrada de Santos. A soma da quantia recuperada e do valor que ficou sob o poder da quadrilha indica que foi retirada do cofre na madrugada de 4 de abril a cifra a R$ 12,1 ­milhões.

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