POLÍCIA

Homem em situação de rua é indiciado por morte de cabeleireira em Itanhaém

Na quinta-feira (29), a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário um pedido de prisão temporária do suspeito

Da Reportagem

Publicado em 30/06/2023 às 17:09

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Os investigadores da DIG identificaram dentro do apartamento de Lindsey, que houve luta corporal entre a vítima e o responsável pelo crime. / Divulgação/Polícia Civil

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Um homem de 51 anos, que vive em situação de rua, é considerado suspeito de estar envolvido na morte de uma cabeleireira de 40 anos em Itanhaém. O corpo da vítima foi encontrado dentro de seu próprio apartamento, localizado no bairro Oásis, na última segunda-feira (26), com as pernas amarradas e a cabeça coberta por cobertores. A vítima teria morreu por asfixia.

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A investigação conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) contou com o auxílio de imagens de monitoramento do condomínio que permitiram a identificação do suspeito. Além disso, fragmentos de impressões digitais e um cartão bancário deixado pelo homem no local do crime foram cruciais para sua identificação e a descoberta de endereços antigos associados a ele.

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Com base nas evidências, os investigadores concluíram que a vítima saiu do prédio onde morava na sexta-feira passada (23) com um homem alto, magro e com barba grande. Posteriormente, o homem foi visto retornando sozinho ao prédio e solicitando a abertura do portão. Cerca de 15 minutos depois, a cabeleireira apareceu e entrou no imóvel. Por volta das 19h30, o suspeito deixou o prédio utilizando as chaves da vítima, que não foi mais vista com vida. Uma testemunha teria confirmado a presença do suspeito no local.

Por meio de informações, os agentes da DIG iniciaram diligências e descobriram que o homem vivia em situação de rua, sendo frequentemente avistado nas proximidades de pontos de venda de drogas.

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Na quinta-feira (29), a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário um pedido de prisão temporária do suspeito.

CASO

Uma mulher de 40 anos foi encontrada morta com as pernas amarradas por um cadarço de tênis e a cabeça enrolada em cobertores dentro do próprio apartamento em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil informou que, pelos ferimentos, a suspeita é de que ela tenha sido morta por asfixia. O autor do crime ainda não foi identificado.

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Lindsey Rodrigues estava com sinais que indicam um traumatismo frontal na cabeça. A investigação apontou que a vítima foi vista pela última vez na sexta-feira (23) e, desde então, permanecia desaparecida sem entrar em contato com os familiares. Por causa do estado do corpo, a suspeita da perícia é que a vítima teria sido morta 48h antes de ser encontrada.

Os investigadores da DIG identificaram dentro do apartamento de Lindsey, que houve luta corporal entre a vítima e o responsável pelo crime. Parentes da vítima e moradores do prédio já prestaram depoimento à polícia.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Militar foi acionada e, no local, encontrou a vítima com as pernas amarradas em um quarto da residência. 

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Ainda de acordo com a SSP-SP, a perícia foi acionada ao local e Lindsey foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado como homicídio na DIG de Itanhaém.

 

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