A captura foi resultado de diligências da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Santos / Divulgação
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Um homem de 41 anos, identificado pelo apelido "Cabelo Duro", foi detido por policiais militares durante uma ação no Morro do Pacheco, em Santos, às 23h do dia 27 de maio de 2025. O suspeito carregava um objeto na cintura que, ao ser verificado, tratava-se de um celular.
Após consulta no sistema, os agentes constataram que havia contra ele um mandado de prisão expedido pela Vara do Júri/Execuções de Santos, sob o número 1503600-49.2022.8.26.0562.01.0003-22, emitido em 14 de junho de 2024.
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A captura foi resultado de diligências da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Santos (DEIC), por meio da Delegacia de Homicídios, que havia solicitado a prisão preventiva do investigado pelo assassinato do policial civil Marcelo Cassola.
O crime aconteceu na noite de 22 de agosto de 2022, quando o agente foi surpreendido e executado com disparos de armas de diversos calibres, após ser levado por criminosos em um morro da cidade.
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Segundo o delegado responsável pelo inquérito, a prisão temporária do acusado foi requerida após análise de informações do boletim de ocorrência registrado em 3 de abril. A solicitação foi acolhida pelo Poder Judiciário.
Durante as apurações, foi possível identificar que o homicídio foi ordenado por membros de uma facção criminosa e envolveu diversos participantes que utilizaram dois veículos para render e executar a vítima.
A crueldade do atentado, realizado fora do território dominado pelo grupo, evidenciava o caráter intimidador da ação, apontando para uma tentativa de confronto simbólico contra o Estado.
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Entre os envolvidos, além de “Cabelo Duro”, estão outros quatro suspeitos, incluindo o já detido “Assombrado”, e dois integrantes subordinados a ambos, entre eles o indivíduo conhecido como “Caixa”.
Após ser abordado, o preso foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Santos, onde seu telefone celular foi recolhido por ordem da autoridade policial para fins de investigação.
A detenção representa um avanço importante no esclarecimento do caso e no enfrentamento das ações criminosas contra agentes de segurança pública.
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As investigações seguem em andamento pela equipe da Delegacia de Homicídios do DEIC, que busca identificar todos os autores envolvidos no crime e entender a cadeia de comando por trás do atentado que vitimou o policial civil.