Polícia
O suspeito foi preso no início da noite de quinta, em Ilhabela, após uma mulher dizer que ele tentou beijá-la a força
Com o autônomo, a PM ainda encontrou um biquíni roxo, com estampas floridas / Reprodução/TV Record
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Um homem preso em flagrante na última quinta-feira (9) após ser acusado de importunar sexualmente uma mulher na balsa de Ilhabela é o principal suspeito de assassinar Julia Rozemberg, de 21 anos, em uma trilha entre as praias da Paúba e de Maresias, no litoral norte de São Paulo.
O suspeito, que se declarou autônomo, foi preso no início da noite de quinta, em Ilhabela, após uma mulher dizer que ele tentou beijá-la a força. A ação teria sido impedida pelo namorado da moça.
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O casal procurou a Polícia Militar, descrevendo fisicamente o suspeito. Um PM mostrou uma foto em seu celular aos namorados, que reconheceram o homem. Logo depois, o suspeito foi localizado na avenida Princesa Isabel, onde foi detido e levado à delegacia de Ilhabela.
Em depoimento, segundo o jornal “Agora”, o PM que conduziu o suspeito afirmou ter abordado o autônomo na terça-feira (7), perto do local onde o corpo de Julia foi achado. Mesmo não encontrando nada que o incriminasse, o policial tirou uma foto dele.
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Com o autônomo, a PM ainda encontrou um biquíni roxo, com estampas floridas. O seu celular passará por perícia. O suspeito foi indiciado em flagrante por importunação sexual, pelo fato de tentar beijar a jovem à força em Ilhabela. Segundo a "TV Record", o homem possivelmente sofre de esquizofrenia.
A Polícia Civil de São Sebastião, onde o assassinato de Julia é investigado, solicitou a coleta de material genético do suspeito.
O CASO.
O corpo da jovem de 21 anos foi encontrado, na manhã da última segunda-feira (6), em uma trilha que liga os bairros Maresias e Paúba, na Costa Sul de São Sebastião, no litoral norte paulista.
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Julia Rozenberg havia desaparecido na manhã de domingo (5) quando saiu para fazer uma caminhada pela trilha. Ela era de São Paulo, mas passava a quarentena junto com os pais que têm uma casa em Paúba.
Houve uma mobilização por parte do Corpo de Bombeiros, familiares e amigos que conheciam a jovem desde que era criança. Ela teria saído por volta das 6h57 e foi vista pela última vez às 8h24 com sinal do celular no centrinho de Maresias.
A Polícia Civil investiga o caso uma vez que ela foi encontrada amordaçada, asfixiada e enterrada no terreno que fica ao lado do reservatório da Sabesp próximo à rodovia Manoel Hyppolito do Rego (SP-55).
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Para o investigador chefe do 2º DP, em Boiçucanga, Ricardo Marques, a suspeita é que o crime tenha sido cometido por alguém que conhece bem a região por ter ocorrido até mesmo em um local de fácil acesso.
Segundo familiares da vítima, ela costumava fazer o trajeto todos os dias e o caminho parecia tranquilo.