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O secretário de governo do Rio, Pedro Paulo, espécie de supersecretário do prefeito Eduardo Paes (PMDB) e pré-candidato à sua sucessão, é investigado pela Polícia Civil por suspeita de ter agredido sua ex-mulher, Alexandra Marcondes Teixeira.
A informação foi divulgada pelo site da revista "Veja" na noite de sexta (16).
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Segundo a reportagem, o inquérito é amparado por laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML).
Testemunhos de uma babá e da própria ex-mulher dão conta de que, na tarde de 6 de fevereiro de 2010, Pedro Paulo a agrediu a socos e pontapés durante uma briga. O casal se separou no dia seguinte, diz a revista.
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À época, Pedro Paulo comandava a Casa Civil.
Ainda segundo a reportagem, Teixeira disse que a briga foi provocada porque ela encontrou indícios de traição no apartamento do casal.
A briga ocorreu quando teriam começado a discutir o divórcio, diz a revista, citando depoimento no inquérito. Pedro Paulo a teria empurrado e chutado depois que ela já estava no chão, dado um soco no seu olho esquerdo e um golpe na boca que quebrou um de seus dentes. A babá, Ana Paula Bernardes, chegou no final da discussão.
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Segundo a publicação, a ex-mulher do secretário disse em seu depoimento que não era a primeira vez que Pedro Paulo a agredia.
A delegada Viviane Costa, diz a revista, enviou a investigação à Justiça Federal, já que Pedro Paulo tem foro privilegiado. Ele foi reeleito deputado federal em 2014, mas permaneceu na prefeitura.
Outro lado
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Procurado, Pedro Paulo não quis se pronunciar sobre a investigação.
Em nota, a ex-mulher disse que inventou ter sido agredida pois estava emocionalmente abalada. "Reitero enfaticamente que Pedro nunca me agrediu [...] . Tudo foi invenção minha num momento de desespero do fim do relacionamento conturbado. Também não é verdade que nossa empregada tenha presenciado qualquer agressão."