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A reconstituição da morte do estudante Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, foi produtiva na avaliação da Polícia Civil de Guarujá. Os acusados pelo assassinato José Adão dos Passos, de 55 anos — proprietário do estabelecimento —, e seu filho, Diego Souza Passos, de 23, compareceram à reconstituição, mas não participaram por recomendação de advogado.
Realizada no dia em que o jovem completaria 23 anos, a reconstituição no Restaurante e Churrascaria Casa Grande, na Enseada, contou com a presença de três amigos da vítima, sua namorada e duas testemunhas que estavam no dia do crime, ocorrido em 31 de dezembro, após a vítima discordar do valor da refeição.
Para o delegado-assistente da Delegacia de Guarujá, Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, a reconstituição auxiliou bastante no processo de investigação. “Foi bastante produtiva a reconstituição. Vamos aguardar os laudos”, pontua.
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Segundo o chefe dos investigadores, Paulo Carvalhal, arestas relacionadas às investigações foram sanadas. “Confirmamos as versões ditas pelos amigos de Mário e conseguimos comprovar que os depoimentos de José Adão, Diego e os funcionários eram falsos. Essas arestas acabaram”, explica Carvalhal.
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A reconstituição ocorreu durante toda a tarde desta quinta-feira (21) , fechando parcialmente o trânsito na via. Presente no local, o pai da vítima, Renato Camargo Sampaio, levou cartazes pedindo a manutenção da prisão dos acusados. “O crime foi covardia total. A reconstituição vai ajudar muito no julgamento”, afirma Renato.
Segundo o defensor de José Adão e Diego, o advogado Luiz Carlos Justino, a prisão dos dois é inexplicável. “O José Adão é réu primário, tinha residência fixa e trabalhava há 30 anos, não tinha porque ser preso. Já Diego foi agarrado e apanhou, não tendo feito nada”, explica. O terceiro acusado pelo crime, o garçom Robinson de Jesus Lima, de 44, permanece com paradeiro desconhecido. Seu advogado, Alexandre Bezerra Subtil, acompanhou a reconstituição. “Meu cliente não está foragido pessoa só é foragida quando sai a decisão do juiz. No momento ele não está no Guarujá. Eu não sei onde ele está”, afirma Subtil.
Bastante emocionada, Patrícia Cristina Bonani, que namorava o estudante, passou mal enquanto acompanhava os trabalhos. “Foi muito difícil olhar para eles (José Adão e Diego). O fato deles permaneceram calados mostra que são culpados. Fazendo a reconstituição, eu me senti fazendo a justiça pelo Mário”, conclui.
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Após a realização dos trabalhos, José Adão e Diego foram levados de volta ao 1º DP de Guarujá. Na próxima semana, eles serão conduzidos ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente.
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