Polícia

Receita e PF se aproximam de recorde histórico de apreensões de cocaína no Porto

Faltam 338 kg para os órgãos federais atingirem a marca de 2018, quando 23,1 toneladas foram retidas no cais santista

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 19/11/2019 às 09:51

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

No último dia 15, 777 quilos de cocaína foram apreendidos em carga de óleo de laranja / DIVULGAÇÃO/RECEITA FEDERAL

Continua depois da publicidade

A Alfândega da Receita Federal e a Polícia Federal (PF) estão perto de atingir um novo recorde histórico nas apreensões de cocaína no Porto de Santos: faltam 338 kg para atingir a marca de 2018, quando foram retidas 23 toneladas e 118 quilos no cais santista, em 46 operações.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As apreensões em 2019, em um total de 49 operações, somam 22 toneladas e 780 quilos.

Continua depois da publicidade

Nesta segunda-feira, foram recolhidos 158 quilos da droga em uma retroescavadeira. No último dia 15 (Feriado da Proclamação da República) foram interceptados pela Receita 777 quilos da droga em uma carga de óleo de laranja. O destino seria o Porto de Roterdã, na Holanda.

Para se chegar até a apreensão, diz a Receita, houve o reescaneamento de alguns contêineres.

Continua depois da publicidade

"No interior de um contêiner de vinte pés, foram localizadas, sobre os tambores e próximo às portas, diversas bolsas esportivas contendo vários tabletes coloridos embalando uma substância branca que revelou ser cloridrato de cocaína", disse a Receita Federal.

Em função das características observadas na operação, diz a Receita, suspeita-se ter ocorrido a técnica criminosa denominada "rip-on/rip-off", em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

Este tipo de modus operandi é recorrente nas tentativas de envio de cocaína via Porto de Santos. Entre os destinos mais comuns nestas ações de narcotraficantes estão portos como o de Antuérpia, na Bélgica, e o de Roterdã.

Continua depois da publicidade

Entre as cargas que são usadas para ocultar a cocaína estão papel, carne congelada, suco de limão, café, polpa de laranja, açúcar, batata-doce e madeira, além de outras.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software