Polícia
Os bandidos chegaram a ver todos os cômodos de um apartamento até perceberem que a mulher não mora naquela unidade
Pedro Gouvêa foi mantido sob ameaça de morte por cerca de 15 minutos e aguarda o desenvolvimento das investigações / Arquivo/DL
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Os bandidos que assaltaram o ex-prefeito de São Vicente Pedro Gouvêa (MDB), também pretendiam roubar a irmã dele, que também reside no prédio, mas entraram em um apartamento errado. Ela não estava no edifício no momento do crime, no final da tarde de quinta-feira (18).
Por enquanto, conforme apurou o Diário do Litoral, as investigações da Polícia Civil apontam que o prefeito e a irmã eram os principais alvos do delito e outros moradores acabaram rendidos para que não atrapalhassem o plano principal da quadrilha, que seria subtração de quantias.
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O edifício Luana Dias fica na Rua Freitas Guimarães, 290, a poucos metros do 39° BPM/I, separado apenas por dois imóveis.
Entrevistado pelo Diário na manhã desta sexta-feira (19), Pedro Gouvêa demonstrou ainda estar muito abalado com o crime e disse que os assaltantes “ficaram nervosos porque não encontravam nada de valor” no apartamento.
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Gouvêa, a esposa, a enteada e dois adolescentes amigos da menina foram mantidos sob ameaças no apartamento por cerca de 15 minutos. Ainda conforme o ex-prefeito, havia um comparsa dos dois criminosos que invadiram o apartamento controlando o tempo de permanência deles no imóvel, o que fez com que eles decidissem sair após não encontrarem as quantias que queriam.
O ex-prefeito aguarda o avanço das investigações para compreender a motivação do crime. O fato de o assalto ocorrer a poucos metros do 39° BPM/I chamou a atenção de Gouvêa e ele diz que o crime deixa um alerta à sociedade para uma maior segurança em condomínios e para a polícia sobre a ousadia da quadrilha.
Ainda ao Diário, Gouvêa agradeceu a grande quantidade de mensagens de apoio que recebeu entre a noite de ontem e esta sexta-feira.
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Investigações
Pelo modo de atuação da quadrilha, formada por pelo menos cinco criminosos que invadiram o prédio, foi detectada pela polícia prática de quadrilhas especializadas. Isso porque os bandidos agiram de modo considerado discreto, evitando a comunicação via celular de quem pretendia sair ou entrar do prédio, retirando os aparelhos das pessoas, e ainda por não terem atirado no policial civil que chegava ao prédio.
Os criminosos roubaram a pistola do policial e sua corrente de ouro e o mantiveram rendido junto aos demais moradores em uma pequena cozinha.
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O aparelho que registra as imagens de monitoramento do prédio foi subtraído pela quadrilha, que conseguiu deixar o local antes da chegada da Polícia Militar.
Um dos carros usados pela quadrilha foi um Toyota Sedan de quatro portas.
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