Polícia

Professora é morta por mãe e filha após término de namoro com adolescente

O corpo foi encontrado carbonizado após familiares e amigos registrarem o desaparecimento da vítima. O caso ocorreu no Rio de Janeiro

Folhapress

Publicado em 15/08/2023 às 14:46

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Uma mulher de 33 anos e a filha de 14 são suspeitas de matar a professora / Reprodução

Continua depois da publicidade

Uma mulher de 33 anos e a filha de 14 são suspeitas de matar a professora Vitória Romana Graça, 26, em Senador Camará, zona oeste do Rio de Janeiro. O corpo foi encontrado carbonizado após familiares e amigos registrarem o desaparecimento.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Paula Custódio Vasconcelos foi presa em flagrante no sábado (12) pelo crime de sequestro seguido de morte. A filha dela foi apreendida. Elas foram encontradas quanto tentavam fugir, em Santa Cruz, também na zona oeste do Rio.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Acusada de explorar tragédia, Universal é condenada a pagar R$ 93 mil

• Ginecologista é acusada de falas racistas durante atendimento

• Torcida chilena é acusada por jogadores do Santos de promover ataques racistas

Em audiência de custódia realizada domingo (13), no presídio José Frederico Marques, em Benfica, a Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Paula.

Segundo as investigações, a professora teria mantido um relacionamento amoroso com a filha de Paula e terminou o namoro por causa da pouca idade da adolescente.

Continua depois da publicidade

Quando namorava, Vitória ajudava financeiramente a família, o que deixou de fazer após o fim da relação.

A polícia afirma que a vítima foi atraída para a casa da família suspeita, onde ela teria sido sequestrada, morta e carbonizada.

O corpo foi localizado por policiais da 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande) e exames periciais confirmaram a identificação.

Continua depois da publicidade

De acordo com a polícia, a família da vítima recebeu pedido de resgate e foram feitas transferências bancárias de sua conta.

Em depoimento, a adolescente negou participação no crime. A defesa de Paula ainda não se manifestou.

"Como se vê, a gravidade dos fatos é extremamente acentuada, tendo em vista a gravidade em concreto do crime, que revela a extrema periculosidade da custodiada e inadequação ao convívio social", diz trecho da decisão que decretou a prisão preventiva da mulher.

Continua depois da publicidade

Segundo a Justiça, haveria risco a testemunhas ainda não ouvidas caso a suspeita fosse libertada.

No mesmo dia, a mulher passou por outra audiência de custódia por ter sido condenada, em 2014, a seis anos de prisão por roubo, com mandado de prisão em aberto. Ela vai cumprir pena por essa condenação.

A escola municipal Oscar Thompson, onde a professora dava aulas há dois meses, divulgou nota de pesar em que lamenta a morte e manifesta solidariedade à família.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software