26 de Abril de 2024 • 08:17
Polícia
Ele foi detido pela PM, deu nome falso e sua real identidade só foi descoberta em pesquisa da Polícia Civil
Condição de foragido do homem foi descoberta na Delegacia Sede de Peruíbe / Reprodução/Google Maps
Procurado pela Justiça do Paraná devido a uma condenação pelo homicídio da ex-mulher, o pintor Reinaldo da Silva, de 36 anos, foi preso em Peruíbe, na madrugada deste domingo (27), após ser acusado de violência doméstica, ameaça e injúria contra a atual mulher, uma vendedora de 34 anos.
Ao ser abordado pela Polícia Militar no apartamento do casal, na Avenida Padre Anchieta, no Centro, Silva apresentou nome falso e sua real identidade só foi descoberta após uma pesquisa feita por policiais da Delegacia Sede de Peruíbe.
O mandado de prisão pela condenação pelo homicídio, em Foz do Iguaçu, foi expedido em julho deste ano e a pena a ser cumprida é de 11 anos de reclusão, segundo a Polícia Civil.
A atual mulher relatou à polícia que após um desentendimento com o marido em uma lanchonete na avenida, na noite de sábado, ele retornou ao apartamento duas horas depois, tentou abrir a porta com um chute e a ameaçou de morte.
A todo momento, diz ela, o marido dizia que se conseguisse abrir a porta “a mataria”.
Ao chegarem ao andar do apartamento após serem acionados pela vítima, no início da madrugada de domingo, os PMs se depararam com Silva exalando forte hálito etílico, andar cambaleante e fala desconexa.
Ao se apresentar com outro nome e dizendo ser nascido no Paraná, o homem não apresentou documentos.
No plantão da Delegacia Sede de Peruíbe, policiais sob o comando do delegado Edinilson Mattos e do investigador-chefe, Adalberto Ribeiro, desconfiaram que o nome era falso e através de uma “minuciosa pesquisa”, de acordo com o registro da ocorrência, chegaram à real identidade.
Em contato com o Setor de Capturas do Estado do Paraná, os policiais constataram a condição de foragido de Silva.
Sobre as acusações referentes ao caso contra a atual mulher, que incluem o crime de dano qualificado, o detido nada quis declarar à polícia e afirmou que só se manifestará em juízo.
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