Polícia

Posto é interditado por vender gasolina adulterada no litoral de São Paulo

O que parecia um simples posto de abastecimento revelou-se um grave risco à segurança dos consumidores e à economia popular

Giovana Vicente

Publicado em 29/05/2025 às 13:44

Atualizado em 29/05/2025 às 15:13

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O estabelecimento, localizado na Avenida Frei Vicente do Salvador, já havia sido lacrado em abril. Divulgação/ Policia Civil
O estabelecimento, localizado na Avenida Frei Vicente do Salvador, já havia sido lacrado em abril. Divulgação/ Policia Civil
Risco à segurança dos consumidores e à economia popular. Divulgação/ Policia Civil
Risco à segurança dos consumidores e à economia popular. Divulgação/ Policia Civil
 A reabertura ilegal motivou a nova ação das autoridades nesta semana. Divulgação/ Policia Civil
A reabertura ilegal motivou a nova ação das autoridades nesta semana. Divulgação/ Policia Civil

Posto clandestino e interditado em praia grande por vender gasolina / Divulgação/Policia Civil

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Na tarde da última terça-feira (27), a Polícia Civil do 3º Distrito Policial de Praia Grande, em ação conjunta com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), interditou novamente um posto de combustíveis no bairro Ribeirópolis, após constatar funcionamento irregular e suspeita de venda de combustível adulterado. 

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O estabelecimento, localizado na Avenida Frei Vicente do Salvador, já havia sido lacrado em abril, após fiscalização do Procon-SP que identificou diversas irregularidades. À época, ficou constatado que a empresa operava sem autorização da ANP e vendia gasolina tipo C comum com marcador de solvente, além de óleo diesel S10 com teor de enxofre acima do permitido. 

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Mesmo após a interdição formal, os lacres foram rompidos e o posto voltou a operar clandestinamente, desrespeitando a decisão dos órgãos reguladores. A reabertura ilegal motivou a nova ação das autoridades nesta semana. 

Durante a diligência, os policiais civis e fiscais da ANP lacraram novamente as bombas de combustível e coletaram amostras para análise laboratorial, a fim de verificar se a adulteração persiste. 

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O flagrante configura, em tese, dois crimes graves: desobediência e crime contra a economia popular, previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.176/91, que trata da comercialização irregular de derivados de petróleo. 

A ANP lavrou auto de infração, interdição, apreensão, notificação, termo de coleta de amostras e nomeou fiel depositário para a guarda dos bens apreendidos. 

A operação reforça o compromisso da Polícia Civil e da ANP com a proteção dos consumidores e o combate à comercialização ilegal de combustíveis, prática que coloca em risco não apenas veículos, mas também o meio ambiente e a saúde pública. 
 

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