Polícia

Por barraca em praia, jovem é agredido até a morte por pescadores em Guarujá

Familiares alegam que a agressão se deu porque o rapaz demorou para desmontar a barraca que ele ocupava com a namorada e uma amiga

Estadão Conteúdo

Publicado em 17/08/2020 às 13:13

Atualizado em 17/08/2020 às 17:07

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Crime aconteceu na Praia Branca / DIVULGAÇÃO

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O estudante Kauan Silva, de 17 anos, morreu após ser agredido por seis pescadores, no domingo, 16, na Praia Branca, em Guarujá. Familiares alegam que a agressão se deu porque o rapaz demorou para atender uma ordem deles para desmontar a barraca que ele ocupava com a namorada e uma amiga. O boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil menciona que houve discussão, mas a família nega e fala em "linchamento".

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Devido à pandemia do novo coronavírus, não é permitido montar barracas em praias do município.

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De acordo com o registro policial, o rapaz reside em Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, e passava o fim de semana com a namorada e uma amiga na região da Praia Branca, no Guarujá.

Um pescador passou pelo local e mandou que desarmasse a barraca, alegando que a fiscalização estava a caminho. Segundo a Polícia Civil, teria havido uma discussão.

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O pescador voltou logo depois com outros cinco homens e todos passaram a agredir Kauan. A esposa dele tentou reagir, usando um canivete, mas também foi agredida, assim como a amiga.

Os agressores teriam desferido chutes no estudante após ele ter caído. Logo depois, o jovem começou a passar mal e foi levado pelo Corpo de Bombeiros para o pronto socorro mais próximo, em Bertioga, mas não resistiu.

A Polícia Civil do Guarujá registrou o caso como lesões corporais seguidas de morte e aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a causa do óbito.

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Familiares da vítima foram ouvidos informalmente e reafirmaram o linchamento.

Conforme a polícia, a investigação trabalhava na manhã desta segunda-feira, 17, para identificar os agressores.

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