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Polícia suspeita que cabeça encontrada em São Vicente seja de autor de homicídio no Bitaru

Decapitação seria uma vingança do crime organizado; a cabeça foi arremessada de uma embarcação na tarde de segunda-feira (12)

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 13/04/2021 às 13:56

Atualizado em 13/04/2021 às 14:59

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Uma mulher que viu a cabeça sendo arremessada de barco ligou chorando para acionar a Polícia Militar / Reprodução

A Polícia Civil suspeita que a cabeça encontrada no Beira Mar, em São Vicente, seja do homem que matou Anderson Nascimento, conhecido como Fuscão, de 45 anos, e tentou matar um colega de Fuscão, de 23 anos, no Parque Bitaru, horas antes na segunda-feira (12).

A decapitação seria uma vingança do crime organizado ao crime no Parque Bitaru, que ocorreu por volta das 7h30 na Avenida Marginal Rio da Avó, próximo à casa de Fuscão. Ele estava com o colega conversando quando um homem aparentemente alcoolizado e alterado sentou-se próximo a eles e após ser indagado sobre sua situação atacou as vítimas a facadas.

Fuscão teve perfurações no tórax, no braço e na testa, falecendo no Hospital Municipal. O colega dele teve uma perfuração no abdômen e se recupera bem.

Em uma análise informal da fotografia da cabeça do homem decapitado, o sobrevivente não o reconheceu como autor do crime. Policiais da 3ª Delegacia (Homicídios) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) regional irão convocá-lo para na delegacia examinar a imagem formalmente e para ser ouvido sobre o crime.

Fuscão já tinha antecedentes criminais, segundo a polícia.

Embarcação

Por volta das 15h50 de segunda-feira, ou seja, cerca de oito horas após o crime no Parque Bitaru, uma embarcação pequena se aproximou da Avenida Eduardo Dias Coelho, no Beira Mar, e a cabeça foi arremessada na via. Uma mulher testemunhou a cena e ligou chorando para o 190 (Centro de Operações da Polícia Militar, o Copom).

Na orelha do decapitado há perfuração para brinco, o que coincide com a descrição inicial do autor do crime no Parque Bitaru. Ele ainda segue sem identificação e a Delegacia de Homicídios deverá requerer exame de DNA.

 

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