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Polícia investiga postos suspeitos de adulterar combustível no litoral e interior de SP

A ação ocorre em Santos, Praia Grande e Araraquara com apoio da ANP e do Ipem; seis mandados de busca e apreensão são cumpridos

Giovanna Camiotto

Publicado em 21/10/2025 às 16:17

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A ação também investiga se há sonegação fiscal e identifica sócios ocultos envolvidos no esquema / Divulgação/SSP

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A Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), deflagrou nesta terça-feira (21) a Operação Octanagem, cumprindo seis mandados de busca e apreensão em postos de gasolina suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida em adulteração de combustível e lavagem de dinheiro. As ações aconteceram nas cidades de Santos, Praia Grande e Araraquara.

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De acordo com o delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Divisão de Investigação sobre Crimes contra a Administração e Combate à Lavagem de Dinheiro (Dicca), a operação é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, que investigava um esquema bilionário no setor de combustíveis.

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“O objetivo hoje é atacar o braço varejista, ou seja, os postos ligados a familiares do principal alvo da operação anterior”, explicou o delegado. Ele destacou que a equipe analisa se os estabelecimentos oferecem combustível em condições adequadas, se há sonegação fiscal e identifica sócios ocultos envolvidos no esquema.

Em pelo menos um dos postos vistoriados, com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e da Secretaria da Fazenda, foram constatadas adulterações no combustível e fraude volumétrica, com bombas que liberavam menos produto do que indicavam os visores.

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O nome da operação faz referência à medida de resistência do combustível ao ar, o “octanagem”. Para a ação, que segue em andamento, foram mobilizados 32 policiais civis, incluindo equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara. Os casos estão sendo registrados na 3ª Dicca, do DPPC.

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